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A moeda norte-americana subiu 0,17%, cotada a R$ 5,0011. Já o Ibovespa encerrou com um recuo de 0,82%, aos 112.830 pontos. Dólar abre em leve alta
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O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (25), após ter passado parte da manhã oscilando entre altas e baixas. Além de repercutirem resultados corporativos referentes ao 3º trimestre do ano, investidores ainda continuaram a monitorar os riscos geopolíticos e o rendimento dos títulos públicos norte-americanos (Treasuries).
O anúncio de novos estímulos econômicos na China e o andamento das pautas econômicas no Congresso Nacional, na agenda interna, também ficaram no radar.
Nessa linha, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou com perdas.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar avançou 0,17%, cotado a R$ 5,0011. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou o dia com baixa de 0,47%, vendida a R$ 4,9927, renovando o menor patamar em quase um mês. Com o resultado de hoje, passou a acumular perdas de:
0,58% na semana;
0,51% no mês;
5,25% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa fechou em queda de 0,82%, aos 112.830 pontos.
Entre os destaques negativos, os papéis da Weg caíram mais de 9%, após a companhia reportar uma receita abaixo das expectativas do mercado no terceiro trimestre deste ano.
Na véspera, o índice fechou com alta de 0,78%, aos 113.762 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
recuo de 0,29% na semana;
queda de 3,20% no mês;
ganho de 2,82% no ano.

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A alta do dólar neste pregão acompanhou o desempenho positivo dos títulos públicos norte-americanos com vencimento em 10 anos. Em momentos de incertezas — como o atual, com guerras e risco de recessão no radar — é normal que investidores corram para os ativos que são considerados mais seguros, para diminuir os riscos dos investimentos.
Esse movimento acaba valorizando o dólar frente outras moedas porque as compras desses títulos só podem ser feitas na moeda norte-americana.
Atualmente, as taxas de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em duas décadas, refletindo no rendimento dos títulos públicos do país, que ficam mais atrativos.
Além disso, investidores de todo mundo estão de olho na temporada de divulgação de balanços corporativos, com resultados referentes ao terceiro trimestre de 2023.
Neste pregão, os destaques ficaram com Microsoft e Alphabet (a empresa controladora do Google). Ambas apresentaram um resultado positivo: a Microsoft teve um crescimento de 9% no lucro no último trimestre, enquanto o lucro da Alphabet disparou 41,5%.
Já no Brasil, o destaque entre os balanços ficou com o Banco Santander, que registou um lucro de R$2,7 bilhões no terceiro trimestre, abaixo das expectativas de mercado. O resultado da Weg também ficou no radar, após a fabricante de motores elétricos e tintas industriais reportar uma receita líquida de R$ 8,07 bilhões, abaixo do previsto pelo mercado (R$ 8,43 bilhões).
Para além dos balanços, no cenário doméstico os investidores ainda continuaram monitorando o andamento de pautas econômicas no Congresso Nacional.
“No Senado, o texto da reforma tributária pode ser lido na CCJ hoje e a desoneração da folha de pagamentos será votada em urgência. A proposta para taxar fundos exclusivos e offshore também está prevista para esta quarta na Câmara, após ter sido novamente adiada ontem”, destaca a equipe de análise do BTG Pactual.
Ainda no exterior, o anúncio de novos estímulos econômicos na China também ficaram no radar, assim como os desdobramentos do conflito no Oriente Médio e as expectativas pela reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que acontece na próxima semana.
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