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Luiz Carlos Ciocchi afirma que não há risco para o fornecimento de energia e estado será abastecido pelo sistema interligado. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pode desligar uma das quatro usinas hidrelétricas no Amapá por causa da forte estiagem na região. A informação foi confirmada pelo diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, a jornalistas nesta quarta-feira (4).
As quatro usinas são: Santo Antônio do Jari, Ferreira Gomes, Cachoeira Caldeirão e Coaracy Nunes.
Ciocchi participou nesta quarta-feira (4) da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), no Ministério de Minas e Energia, em Brasília.
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“No Amapá, temos questão de restrição hídrica principalmente para uma das usinas que fazem o atendimento local. Essa usina está em funcionamento, mas o nível está chegando a um nível preocupante”, disse.
No entanto, Ciocchi afirmou que o fornecimento de energia no estado não será prejudicado. “Se ela [a usina] tiver que paralisar suas operações não implica em nenhum problema no abastecimento. O Amapá continua sendo atendido 100% pela interligação com o sistema nacional.”
As quatro usinas são pequenas e Cachoeira Caldeirão seria a mais prejudicada pela forte seca. Contudo, ainda não foi definido qual delas será desligada.
“Tem quatro usinas pequenas e elas estão bem próximas. Isso ainda precisa confirmar com os agentes para que a gente saiba qual delas está em situação mais crítica de geração de energia”, declarou Ciocchi.
Termelétricas para Acre e Rondônia
Segundo Ciocchi, o Ministério de Minas e Energia (MME) havia pedido ao ONS um estudo sobre o acionamento de usinas termelétricas para fornecimento de energia no Acre e em Rondônia. Duas termelétricas estão sendo consideradas: Termonorte 1 e Termonorte 2.
Despachar termelétricas seria necessário porque a usina de Santo Antônio, em Porto Velho (RO), teve sua operação paralisada pelo ONS na última segunda-feira (2) por conta da baixa vazão de água.
“Isso faz com que, por precaução, o ministério pedisse ao ONS o estudo e nós o fizemos. Ainda deve sair uma nota técnica para confirmar e o estudo já está realizado, no sentido de que é necessário, por segurança energética, a geração termelétrica”, declarou.
Esse processo está sendo conduzido pelo ministério e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por causa de questões regulatórias envolvidas. “Em breve, em poucos dias, devemos ter essa definição”, disse o diretor-geral do ONS.
Conta de luz
Mesmo com a crise no Norte do país e a possibilidade de acionar usinas mais caras, a conta de luz deve seguir com bandeira verde e sem cobrança extra até o final do ano, segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.
“Nós não teremos, em função do acionamento dessas térmicas para o atendimento local, impacto no acionamento das bandeiras”, disse em entrevista ao g1.
De acordo com Feitosa, isso significa que não haverá impacto na bandeira tarifária, que está associada a:
o preço de liquidação das diferenças (PLD) –um preço de referência para a energia–, atualmente em valores baixos;
a medida de risco entre o volume de energia produzido e a garantia física de cada usina. Essa medida é chamada de GSF (Generation Scaling Factor).
Com o nível dos reservatórios terminando o período seco acima de 60% em três das quatro regiões consideradas pelo ONS, a avaliação é que a necessidade de acionamento das térmicas é localizada.
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