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Plantação conta com 15 hectares e colheita mecanizada. Para melhorar qualidade do solo, produtor rural com longa experiência de plantio investe na mamona. Produtor colhe mamona para produção de óleo
Reprodução/TV TEM
A mamona é uma planta de origem africana que é muito encontrada no Brasil e, só quando ela amadurece, que ganha a coloração verde e fica cheia de espinhos, sua aparência que é tão popular. Quando chega nesse ponto, a mamona está pronta para ser colhida.
Em Bariri (SP), uma plantação conta com 15 hectares cultivados e uma colheita mecanizada. Tudo acontece mais rápido com o auxílio de uma colheitadeira de grãos. Além disso, o cultivo segue o sistema de rotação de culturas.
A principal atividade na área é a cana-de-açúcar mas, na entressafra, para melhorar a qualidade do solo, o produtor rural, já tem uma longa experiência no plantio, investe na mamona. Como o município é úmido, um dos problemas enfrentados neste ano foi o fungo.
É raro encontrar plantações comerciais de mamona na região justamente por conta do clima. A maior região produtora do Brasil é a nordeste. A planta não gosta de frio, nem de muita água. Entre o plantio e a colheita vão 5 meses, e o investimento na plantação também não é dos mais altos.
Como a produção de mamona é baixa no interior, muita gente não tem familiaridade com a cultura. Sua principal finalidade econômica é a extração do óleo. O líquido é bem versátil, e é usado para a produção de cola, tinta, verniz e indústria de cosméticos como: shampoo, cremes e batom.
Veja a reportagem exibida no programa em 29/10/2023:
Produtor colhe mamona para produção de óleo
Assim que a mamona chega no galpão, ela é colocada em uma esteira e cai em uma espécie de peneira. O movimento separa o grão da sujeira, como terra e galhos. Depois disso, ela vai para um tipo de “chaleira”, onde é aquecida a 120 graus. A partir disso, fica mais fácil para a próxima máquina fazer a prensa. Neste momento, o óleo é extraído.
Cerca de 40% da mamona é feita de óleo. Então, o líquido é aquecido e passa duas vezes por um filtro de lona. Um auxiliar administrativo que faz o controle de qualidade. Entre as tarefas, está a coleta de uma amostra do óleo e, no laboratório, fazer um teste de acidez.
E nada é descartado nesta produção. Além do óleo, a fábrica também aproveita a casca da mamona, que vira um farelo, podendo ser vendido como fertilizante orgânico, rico em nitrogênio. A capacidade da indústria é de moer 30 toneladas de mamona por dia, o que gera, em média, 12 toneladas de óleo.
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