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No total da população brasileira, 10,9% tem 65 anos ou mais. Em comunidades, este índice cai para 6,6%. Os moradores das favelas do Brasil são mais jovens e mais negros (grupo que reúne pretos e pardos) que a média brasileira, de acordo com novos dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No total da população brasileira, 10,9% tem 65 anos ou mais. Já em favelas, este índice cai para 6,6%.
🧓🏼O IBGE analisou ainda o índice de envelhecimento, que é o número de pessoas com 60 anos ou mais de idade em relação a um grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos.
⬇️ Enquanto, no Brasil, o índice é de 80 idosos para cada 100 crianças, nas favelas este número cai para 45 idosos para cada 100 crianças.
👴🏻Curiosidade: Ainda assim, há 1.715 pessoas com mais de 100 anos nas favelas brasileiras. Destas, 708 estão no Nordeste, 508 no Norte, 426 no Sudeste, 47 no Sul e 26 no Centro-Oeste.

‍🙎🏿‍♂️Ao se analisar a cor e raça dos moradores de favelas, as proporções de pardos (56,8%) e pretos (16,1%) na população das favelas é superior aos percentuais observados na população total – 45,3% e 10,2%, respectivamente.
No Censo 2022, pela 1ª vez, o número de brasileiros que se declarou pardo foi maior do que o dos brancos. Nas favelas, a cor parda já era predominante desde o Censo 2010.
‍🙎🏻‍♂️Já o percentual de pessoas que se declaram brancas no Brasil é de 43,5% do total, enquanto nas comunidades é de 26,6%.

Veja a lista com as 20 maiores favelas do país
Após 50 anos, IBGE volta a usar o termo favela no Censo
População que vive em favelas cresce e chega a 8,1% do Brasil
O Censo 2022 mostrou ainda que a população brasileira que mora em favelas cresceu e chegou a 8,1% da população do país, o que representa 16 milhões e 390 mil pessoas vivendo em comunidades.
➡️ O IBGE identificou 12.348 favelas distribuídas em 656 cidades (de um total de 5.570).
📌 Há 12 anos, no Censo 2010, o IBGE havia localizado 6.329 favelas em 323 municípios. Nas comunidades, moravam 11 milhões e 425 mil pessoas, o que representava 6% da população brasileira.
🔍A identificação e o mapeamento dessas áreas foram aperfeiçoados entre os dois levantamentos. Considerando que os Censos são fotografias dos dois momentos, a nitidez e resolução do Censo 2022 são superiores. Assim, não se sabe quanto desse crescimento se deve à expansão dessas áreas e quanto se deve à melhoria da coleta, sobretudo em áreas menores, destacou o instituto.
As favelas e comunidades do país são diversas e heterogêneas em suas formas, tamanhos e tipos de construção. Ocupam morros, baixadas, praias, planaltos, alagados, mangues, beiras de rio e outras composições geográficas.
IBGE passa a chamar as favelas de favelas
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