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Alexandre Silveira afirmou que medida só deve ser adotada se houver necessidade. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), descartou, por enquanto, a adoção do horário de verão em 2023. O ministro fez as declarações a jornalistas nesta quarta-feira (27).

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“Por enquanto, não tem sinais nenhum nesse sentido. Nós estamos com nossos reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”, disse.
Segundo Silveira, o horário de verão só será implementado neste ano “evidências de necessidade”.
“É importante que nós, o tempo todo, nos mantenhamos precavidos sobre a afirmação de que vai ou não vai acontecer. O horário de verão ele só acontecerá, é evidente, se tiver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor energético brasileiro”, declarou.
Minas e Energia não vê necessidade de retomar horário de verão em 2023
A área técnica do Ministério de Minas e Energia avalia não ser necessário retomar o horário de verão este ano.
Contudo, a decisão não cabe apenas ao ministério. Na prática, é o Palácio do Planalto que reúne as informações técnicas e as pressões políticas e, se for o caso, edita um decreto sobre o horário de verão.
A avaliação é que a situação dos reservatórios e a oferta de fontes renováveis são suficientes para garantir o fornecimento de energia. Além disso, entendem que o comportamento de consumo mudou ao longo do tempo, tornando a medida menos eficaz.
O horário de verão está suspenso por decreto desde 2019, no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, o governo afirmou que o adiantamento dos relógios em uma hora perdeu a “razão de ser aplicado sob o ponto de vista do setor elétrico” por conta de mudanças no padrão de consumo e de avanços tecnológicos, que alteraram o pico de consumo de energia.
Setor de bares e restaurantes contesta
Na última semana, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) informou que enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo o retorno do horário de verão.
O documento também foi enviado ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e ao ministro do Turismo, Celso Sabino.
A associação afirma que o horário de verão gera impacto direto no faturamento dos bares e restaurantes, com alta estimada de 10% a 15%.
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