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IBGE divulgou nesta sexta-feira (27) dados de sexo e idade dos brasileiros. Pirâmide etária: veja transformação da sociedade brasileira em 8 décadas
Um país mais envelhecido e mais feminino. Esse é o Brasil revelado pelos novos dados do Censo de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações se referem à idade e ao sexo dos brasileiros. Mostram também como o perfil da população vem mudando ao longo das últimas décadas.
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No mapa a seguir, veja a população total e a divisão entre homens e mulheres:

CALCULADORA: Quantas pessoas da sua idade há na sua cidade, no seu estado e no Brasil, de acordo com o sexo?
GRÁFICOS: Por que o Brasil envelhece mais rápido e está ainda mais feminino
24 ANOS: A idade em que o Brasil passa a ter mais mulheres do que homens
Veja os outros destaques do Censo
Sexo dos brasileiros
A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos em 2010 para 35 anos em 2022. Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso.
Em 2022, o Brasil também teve o maior salto de envelhecimento entre censos desde 1940. Em 2010, a cada 30,7 idosos, o país tinha 100 jovens de até 14 anos. Agora, são 55 idosos para cada 100 jovens.
Na prática, isso quer dizer que a tendência do país é ter cada vez menos jovens e cada vez mais idosos. A evolução da pirâmide etária deixa isso claro (ver mais abaixo).
O censo ainda aponta que a população feminina está aumentando de forma constante no país nas últimas décadas. Hoje, 51,5% dos brasileiros são mulheres. São cerca de 6 milhões de mulheres a mais do que homens.
Em 2010, o país tinha 96 homens para cada 100 mulheres. Agora, em 2022, são 94,2 homens para cada 100 mulheres.
Segundo o IBGE, alguns fatores estão por trás destas tendências demográficas. Os principais são:
A diminuição das taxas de fecundidade dos brasileiros nas últimas décadas. O IBGE ainda não divulgou a taxa atual, mas dados de censos anteriores mostram que elas têm caído de forma constante nos últimos anos – passou de 6,16 em 1940 para 2,39 em 2000 e 1,9 em 2010.
Entre 2010 e 2022, inclusive, o país passou por dois períodos com redução de nascimentos, segundo o instituto: a onda de infecções do zika vírus em 2016 e o período da pandemia do coronavírus. Estes períodos em conjunto com a queda de fecundidade constante no país estão por trás do aumento da idade mediana dos brasileiros e do salto dos índices de envelhecimento.
Já a maior quantidade de mulheres é explicada historicamente por conta das maiores taxas de mortalidade entre os homens, segundo o IBGE. Como as mulheres morrem menos, a tendência é que a população continue ficando, de fato, cada vez mais feminina.
Até os 24 anos, os homens são maioria entre a população brasileiro. A partir deste momento, as mulheres passam a ser maioria. Como dito acima, isso acontece por conta da sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas (como as violentas, segundo o IBGE).
Censo mostra Brasil mais envelhecido do que nunca; mulheres são maioria
Luiz Franco/g1
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