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Comunidade carioca tem 72 mil habitantes, segundo o IBGE, seguida da Sol Nascente, no DF, e de Paraisópolis, em São Paulo. Rocinha é a maior favela do país
Alexandre Macieira/Riotur
A favela da Rocinha, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, segue como a maior do país, revelam os dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com 72.021 moradores, a Rocinha tem mais gente que 91% dos 5.570 municípios brasileiros.
➡️Em segundo lugar, está a favela do Sol Nascente, no DF, com 70.908 habitantes. Em uma prévia divulgada em março de 2023, o IBGE estimou que a comunidade havia passado a Rocinha, mas isso não se confirmou nos dados finais.
⬆️Uma das que favelas que mais cresceu desde 2010 foi a de Paraisópolis, em São Paulo, que passou de 42,8 mil para 58 mil habitantes e saltou e 8ª para 3ª maior do país.
Na quarta e quinta posições também estão favelas cariocas: Cidade de Deus (55.821 moradores) e Rio das Pedras (55.653 moradores). VEJA A LISTA COM AS 20 MAIORES.
🌱Curiosidade: Em “A gênese das favelas cariocas”, de Licia Valladares, ela conta que, com o fim da guerra de Canudos, na Bahia, no final do século 19, alguns soldados, ao retornar para o Rio de Janeiro, se instalaram no morro da Providência, considerada a primeira favela carioca. Lá, havia a mesma vegetação rasteira de Canudos, chamada Favella. Com isso, o local, primeiro, passou a ser conhecido como Morro da Favella, o que acabou dando nome a todas as outras comunidades semelhantes que foram surgindo.
Em vermelho, as regiões de favela da cidade do Rio de Janeiro.
g1
Favelas do RJ são mais verticalizadas
Segundo o IBGE, uma característica que diferencia as favelas do Rio de Janeiro é a maior existência de apartamentos.
No conjunto do Brasil, 2,8% dos lares em favelas são apartamentos. No Rio de Janeiro, esse percentual chega a 7% (em São Paulo é 0,5%).
“A maior proporção de apartamentos no Rio tem relação direta com a verticalização, que está relacionada ao relevo e à relativa pequena disponibilidade de espaço próximo aos locais de emprego”, analisa a pesquisadora do IBGE Letícia de Carvalho.
Parceiros do RJ contam a história da Rocinha
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