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O principal índice da bolsa de valores brasileira caiu 0,53%, aos 118.758 pontos. Na semana, acumulou ganhos de 2,99%. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou o pregão desta sexta-feira (15) em queda. O índice até abriu em alta, acompanhando o bom humor internacional após a divulgação de dados mais positivos da China, mas o mau humor dos mercados norte-americanos contagiou os negócios, com a greve simultânea em três das maiores montadoras de veículos do país.
Além disso, investidores também seguem na expectativa pelas decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom)
Ao final do pregão, o índice recuou 0,53%, aos 118.758 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,03%, aos 119.392 pontos, no maior patamar em mais de um mês. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular altas de:
2,99% na semana;
2,61% no mês;
e de 8,22% no ano.

O que está mexendo com os mercados?
O que está mexendo com os mercados?
Nesta sexta-feira, investidores ficaram atentos ao início de uma greve simultânea em três das maiores montadoras dos Estados Unidos. Expectativas do Deutsche Bank são que, caso a paralisação escalone para uma greve geral, as montadoras tenham um impacto de US$ 500 milhões em seus lucros por semana.
O quadro trouxe preocupações, que se refletiram em uma queda nas três principais Bolsas de Valores de Wall Street — o que também impactou os negócios e ajudou a puxar o Ibovespa para baixo por aqui.
Ainda no exterior, outro destaque importante ficou com a China. Além dos recentes anúncios feitos pelo governo chinês sobre medidas de estímulo para a atividade do país, uma nova onda de otimismo alcançou os mercados após dados econômicos melhores do que o esperado no gigante asiático.
Segundo dados divulgados nesta madrugada, a produção industrial chinesa teve uma alta de 4,5% em base anual em agosto, enquanto o mercado projetava crescimento de 4,1%. O número representa uma aceleração da indústria em relação ao que foi observado em julho, quando a produção havia crescido 3,7%, também na comparação ano a ano.
O comércio do país também avançou mais que o esperado: as vendas no varejo chinês no último mês apresentaram alta anual de 4,6%, contra alta menos expressiva esperada pelo mercado, de 3,5%. Em julho, o avanço tinha sido de 2,5%.
A China é a segunda maior economia do mundo e, com melhores perspectivas para sua atividade, outros países também se beneficiam, já que se trata de um dos principais demandantes por diversos produtos de exportação. No caso do Brasil, o gigante asiático é o principal parceiro comercial.
Na agenda doméstica, o mercado seguiu de olho no quadro fiscal e repercutiu os novos números de vendas no varejo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio brasileiro cresceu 0,7% em julho, acumulando alta de 1,6% em 12 meses.
Já as vendas no varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, caíram 0,3% no mesmo mês, contra expectativas de queda de 0,3%. Em 12 meses, porém, o volume de vendas acumula alta de 2,3%.
Investidores também seguem em compasso de espera pelas decisões de juros do Fed e do Copom, que acontecem na quarta-feira (20) da próxima semana.
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