Em busca do Sucesso

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A moeda norte-americana subiu 0,11%, cotada a R$ 4,9068. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,43%, aos 126.576 pontos. Cédulas de dólar
John Guccione/Pexels
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (23), renovando o maior patamar em mais de dois anos.
O movimento foi impulsionado pelas ações do Bradesco, que avançaram após o banco anunciar uma troca no comando. Marcelo Noronha, que ocupava a vice-presidência da empresa, assume agora como presidente do banco, substituindo Octavio de Lazari. (saiba mais abaixo)
Já o dólar encerrou em leve alta, em dia de agenda vazia e negócios mais parados por conta do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que antecede a Black Friday no mundo inteiro.
Algumas notícias vindas da China e da Europa — com destaque para o governo chinês, que quer conter os avanços nos preços do minério de ferro — repercutiram no mercado. No Brasil, o cenário político e fiscal também seguiram no radar dos investidores.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 0,11%, cotado a R$ 4,9068. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,07%, vendida a R$ 4,9016. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
alta de 0,01% na semana;
quedas de 2,65% no mês e de 7,03% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com avanço de 0,43%, aos 126.576 pontos, renovando o maior patamar em mais de dois anos.
As ações preferenciais do Bradesco (sem direito a voto) subiram mais de 3% na sessão e figuraram entre as maiores altas do índice. O banco tem peso importante na composição do Ibovespa, o que ajuda a impulsionar o desempenho da bolsa.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,33% e subiu aos 126.035 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular ganhos de:
1,44% na semana;
11,87% no mês;
15,35% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
No noticiário corporativo, o destaque de hoje ficou com o Bradesco. O banco anunciou nesta quinta-feira que seu conselho de administração aprovou a indicação de Marcelo de Araújo Noronha para o posto de presidente-executivo do grupo financeiro, em substituição a Octavio de Lazari Jr.
A instituição financeira afirmou em comunicado ao mercado que Lazari será indicado a um posto no conselho de administração do Bradesco. Ele havia assumido o comando do banco em 2018.
Noronha, que já tem uma carreira de duas décadas no Bradesco, é atualmente vice-presidente para operações de varejo, posto assumido em 2015. Sua indicação foi vista com bons olhos pelo mercado, que especula que a troca de cadeiras tem relação com os últimos resultados mais fracos do banco.
“A mudança tem o propósito de iniciar um ciclo de projetos e objetivos estratégicos robustos para os próximos anos”, afirmou o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.
O Bradesco encerrou o terceiro trimestre com queda de 11,5% no lucro líquido recorrente sobre um ano antes, carteira de crédito estável e atingindo o pico da inadimplência dos últimos períodos, 6,1%, mas vendo os próximos trimestres como de recuperação na margem financeira.
Além da notícia do Bradesco, as ações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) continuaram em queda nesta quinta-feira, após preocupações de investidores sobre uma possível federalização das empresas.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para o pagamento da dívida do estado com a União, que inclui a federalização de estatais mineiras, pode ser uma “solução definitiva” para o problema.
Ainda no Brasil, os cenários político e fiscal seguem no radar dos investidores. “Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou projeto de lei que regulamenta apostas esportivas (bets) e proposta de tributação para fundos de investimentos exclusivos e offshores”, destaca a equipe de análises do BTG Pactual.
Além disso, o mercado ainda repercute a notícia de que os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um aumento na projeção de rombo das contas públicas em 2023.
A expectativa da área econômica é de que o déficit primário fique em R$ 177,4 bilhões neste ano, contra projeção anterior, feita em setembro, de resultado negativo de R$ 141,4 bilhões.
Com a alta no rombo das contas públicas, a “meta informal” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fica mais distante. Em janeiro, Haddad afirmou que as contas teriam déficit de R$ 100 bilhões em 2023 – algo em torno de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Fora isso, o pregão do dia também tem liquidez reduzida por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.
Lá fora, o destaque ficou com a China, que quer conter o avanço dos preços do minério de ferro. Isso derruba o preço da commodity e impacta as ações de empresas exportadoras, caso da Vale.
O preço do minério muito elevado afeta os investimentos em infraestrutura na China — coisa que o governo prioriza — já que as construções utilizam muito da commodity.
Na Europa, o Índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, subiu para 47,1 em novembro, segundo a S&P Global e o Hamburg Commercial Bank. O indicador veio acima do esperado, mas segue abaixo de 50 — ponto que separa o crescimento da contração.
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