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Principal índice da bolsa de valores avançou 1,05%, aos 132.182 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,49%, cotada a R$ 4,8872. Dólar abre em baixa
Burak The Weekender/Pexels
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (21), superando pela primeira vez na história os 132 mil pontos, em um novo recorde — o terceiro só nesta semana.
O destaque da agenda de hoje ficou com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central (BC). No documento, a autoridade monetária elevou as estimativas de crescimento do PIB e reduziu as projeções de inflação para 2023.
O pregão desta quinta também foi marcado pelo apetite de investidores por ativos de risco em nível global, em mais um tradicional rali de fim de ano.
No âmbito político, ficou a expectativa sobre a votação do Orçamento de 2024. O mercado seguiu atento ao tema, já que os gastos do governo ainda são uma fonte de preocupação.
Enquanto isso, no exterior, o destaque fica com os Estados Unidos, que registrou uma alta de 4,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, abaixo das projeções.
Sob o mesmo cenário, o dólar recuou nesta quinta.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
O dólar caiu 0,49%, cotado a R$ 4,8872. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,96%, vendida a R$4,9115. Com o resultado de hoje, passou a acumular quedas de:
1% na semana;
0,57% no mês;
7,40% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa subiu 1,05%, aos 132.182 pontos.
As ações da Vale avançaram mais de 3%, acompanhando a valorização do minério de ferro nas bolsas internacionais, o que ajudou no bom desempenho do Ibovespa.
Na véspera, o índice fechou com baixa de 0,79%, aos 130.804 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular ganhos de:
1,52% na semana;
3,81% no mês;
20,46% no ano.

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O BC reduziu suas estimativas de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 de 5% para 4,6%. Neste ano, a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Segundo o último Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país, o IPCA deve fechar o ano em 4,49%.
Se as projeções se confirmarem, a inflação de 2023 voltará a ficar dentro do intervalo estabelecido pelo CMN depois de dois anos seguidos de estouro da meta.
“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no Relatório anterior para 17% neste Relatório”, informou o BC no documento.
Para os próximos anos, a meta de inflação é de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%. As expectativas do BC são de um IPCA de:
3,5% para 2024;
3,2% para 2025;
3,2% para 2026.
Já para o PIB, as expectativas subiram de crescimento de 2,9% em 2023 para 3%. O resultado, se confirmado, representará uma estabilidade em relação ao patamar do ano passado – quando a expansão foi de 3%.
Nos Estados Unidos, destaque para os dados finais do PIB do terceiro trimestre. A maior economia do mundo cresceu 4,9% no terceiro trimestre de 2023, abaixo do resultado da última leitura preliminar, que tinha apontado um crescimento de 5,2%.
Uma alta menor que o esperado traz a visão de que os efeitos dos juros mais altos estão começando a fazer efeito sobre a economia, mas sem gerar uma recessão. Atualmente as taxas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.
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