Em busca do Sucesso

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A moeda norte-americana avançou 0,22%, cotada a R$ 4,9973, no maior patamar do ano até agora. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,74%, aos 126.742 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (15), após oscilar entre altas e baixas na primeira metade do pregão.
Após a divulgação de dados de inflação ao longo da semana, investidores agora estão na expectativa pela reunião dos comitês de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos na próxima quarta-feira (20).
Por aqui, a projeção é que o Copom reduz mais uma vez a Selic, taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano. Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha seus juros, atualmente entre 5,25% e 5,50% ao ano, inalterados.
No cenário doméstico, o mercado repercute, também, a divulgação de novos dados de emprego pelo Caged. Em janeiro, o Brasil gerou 180,4 mil empregos com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em baixa.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar avançou 0,22%, cotado a R$ 4,9973, no maior patamar do ano até agora. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou altas de:
0,32% na semana;
0,50% no mês;
2,98% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,22%, cotado a R$ 4,986.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,74%, aos 126.742 pontos.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,25%, aos 127.690 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,49% na semana;
recuo de 1,03% no mês;
e baixa de 4,84% no ano.

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O que está mexendo com o mercado?
A semana foi marcada por dados de inflação que desagradaram os investidores, por aqui e, principalmente, lá fora.
No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro veio acima das estimativas do mercado, com uma alta de 0,83%, contra as projeções de 0,78%.
Apesar do resultado acima do esperado, outros dados divulgados na semana trouxeram surpresas positivas e melhoraram o sentimento dos investidores, com destaque para os números de vendas no varejo de janeiro, que subiram 2,5%, bastante acima das projeções, de alta de 0,2%.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços. O setor cresceu 0,7% em janeiro, contra expectativa de queda de 0,7%.
Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou que o país gerou mais de 180 mil novos empregos com carteira assinada em janeiro, um crescimento de 100,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Ao todo, segundo o governo federal, em janeiro de 2024 foram registradas 2,07 milhões de contratações e 1,89 milhão de demissões.
Em contrapartida, as notícias vindas do exterior pesaram sobre os mercados e afetaram a visão mais positiva com o Brasil. Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor subiu 0,4% em fevereiro, enquanto os preços ao produtor avançaram 0,6% em fevereiro, contra expectativas de alta de 0,3%.
O resultado pior que o esperado nos preços ao produtor levanta o temor de que a inflação ao consumidor dos EUA também possa acelerar nos próximos meses, o que tardaria uma queda nos juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
A expectativa é que a instituição possa iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros ainda no primeiro semestre. Atualmente, as taxas estão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano. O mercado enxerga uma chance de 66% de que o primeiro corte ocorra em junho, segundo a ferramenta CME FedWatch.
Neste contexto, o mercado aguarda pelas reuniões de política monetária aqui e nos Estados Unidos, para entender quais as visões dos bancos centrais dos dois países para o cenário de juros.
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