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A moeda norte-americana subiu 0,95%, cotada a R$ 4,8980. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou a sessão desta terça-feira (21) em alta, recuperando parte das perdas da véspera, na medida em que investidores repercutiam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O mercado também segue de olho em Brasília, na expectativa pela análise de duas propostas que compõem o pacote econômico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para elevar a arrecadação federal em 2024, de forma a tentar manter a meta fiscal em zero.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Ao final da sessão, o dólar fechou em alta de 0,95%, cotado a R$ 4,8980. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,11%, vendida a R$ 4,8517. Com o resultado de hoje, passou a acumular quedas de:
0,17% na semana;
2,83% no mês;
7,20% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,95% e subiu aos 125.957 pontos, no maior patamar desde julho de 2021. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
0,68% na semana;
11,03% no mês;
14,48% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Em um dia de agenda econômica vazia, o principal destaque do dia ficou com a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed.
No documento, as autoridades concordaram que poderão adotar uma abordagem mais cautelosa à frente para a taxa básica de juros dos Estados Unidos, mas reforçaram que poderão aumentá-la se os dados econômicos demonstrarem progresso insuficiente na redução da inflação norte-americana.
A ata também mostrou que os membros do Fomc debateram os sinais contraditórios na maior economia do mundo — que indicam que mesmo que os mercados já tenham elevado os juro para as famílias, empresas e o governo, ameaçando restringir o crescimento no país, a atividade ainda apresentou um avanço de 4,9% no terceiro trimestre.
Vale lembrar que a maior parte do mercado acredita que o BC norte-americano já acabou seu ciclo de alta de juros. Os contratos vinculados à taxa de referência da taxa básica do Fed mostram uma probabilidade quase nula de novos aumentos.
Essa visão agrada os investidores e beneficia os ativos de risco — inclusive o real e a bolsa brasileira — porque a rentabilidade dos títulos públicos norte-americanos, considerados os mais seguros do mundo, estão diretamente relacionadas aos juros do Fed. Assim, com juros menores, o rendimento dos títulos também cai, aumentando o apetite por outros ativos.
Na última reunião, o Fomc manteve os juros básicos dos EUA inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Além disso, o mercado também continua atento ao desenrolar das pautas econômicas do governo brasileiro no Congresso Nacional.
A expectativa era que a votação das propostas que regulamentam e tributam tanto o mercado de apostas esportivas e cassinos online, como os investimentos de brasileiros no exterior acontecessem hoje.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, no entanto, adiou a votação, após o tema não ter sido aceito pelas lideranças da oposição.
As duas propostas fazem parte do pacote de medidas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para encorpar a arrecadação federal em 2024.
Para o próximo ano, a Fazenda estabeleceu como meta fiscal o déficit zero nas contas públicas — sem aumento da dívida pública para cumprir gastos e investimentos. O cumprimento, segundo projeção da pasta, dependerá da entrada de mais R$ 168 bilhões em caixa.
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