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A moeda norte-americana avançou 0,32%, a R$ 5,1687, no maior patamar em seis meses. Já o principal índice da B3, por sua vez, caiu 0,28%, aos 113.284 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (5), na esteira da maior aversão aos riscos que toma conta dos mercados globais nos últimos dias.
Investidores aguardam novos dados de emprego nos Estados Unidos, de olho em eventuais sinais sobre os juros norte-americanos. Temores de que uma recessão econômica global esteja próxima também ficaram no radar.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, a moeda norte-americana avançou 0,32%, cotada a R$ 5,1687. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 0,01%, cotado a R$ 5,1524. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
altas de 2,82% na semana e no mês;
queda de 2,07% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em queda de 0,28%, aos 113.284 pontos.
Na véspera, o índice fechou em leve alta de 0,17%, aos 113.607 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular:
quedas de 2,81% na semana e no mês;
alta de 3,23% no ano.

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As preocupações sobre os níveis elevados dos juros básicos norte-americanos continuaram a pesar nos negócios nesta quinta-feira (5).
A principal expectativa é pelo payroll, relatório de emprego norte-americano que deve ser divulgado amanhã. O documento deve trazer novos indicativos sobre a trajetória da política monetária por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Caso os números apontem para uma resiliência do mercado de trabalho do país, a estimativa é que o BC norte-americano mantenha os juros em níveis elevados por mais tempo — já que mais emprego também significa mais dinheiro nas mãos da população e, consequentemente, mais pressão sobre os preços.
Em sua última reunião, o Fed manteve as taxas básicas dos EUA inalteradas na faixa entre 5,25% a 5,50%, mas sinalizou uma nova alta à frente.
“O mercado de trabalho continua muito apertado… o que indica a necessidade de mais aumento da taxa de juros e sua manutenção em nível elevado durante um longo período de tempo. Em outras palavras, caso o dado que será divulgado amanhã mostre um mercado de trabalho ainda apertado, a reação do mercado financeiro deverá voltar a ser negativa”, afirmou José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos à Reuters.
Além disso, a expectativa é que os novos dados de emprego também tragam novos indícios sobre como os títulos públicos norte-americanos devem se comportar.
Nesta quinta-feira, por exemplo, o rendimento real dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) voltou a renovar o maior patamar em quase 15 anos. O quadro, que representa o quanto os investidores podem ganhar com os títulos públicos do país depois que a inflação é descontada, também se refletiu nos mercados.
Isso porque esses títulos são vistos como os mais seguros do mundo e, quando se valorizam, há uma tendência global de migração dos investidores, que saem dos ativos de risco (como ações, por exemplo) e buscam o Tesouro norte-americano.
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