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Moeda norte-americana terminou o dia com recuo de 0,14%, cotada a R$ 5,0489. Já o principal índice acionário da B3 avançou 0,27%, aos 117.051 pontos. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O dólar fechou em leve queda nesta quarta-feira (11), enquanto o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores, a B3, subiu. O dia foi marcado pela cautela do mercado, diante da proximidade do feriado prolongado no Brasil.
Ao longo da sessão, os investidores repercutiram os novos números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que veio abaixo das estimativas. Também monitoraram dados dos Estados Unidos, de olho na inflação e nas expectativas sobre a taxa de juros do país.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
O dólar caiu 0,14%, cotado a R$ 5,0489. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,0292. Veja mais cotações.
No pregão anterior, a moeda norte-americana terminou o dia em queda de 1,44%, cotada a R$ 5,0562. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
queda de 2,18% na semana;
alta de 0,44% no mês;
recuo de 4,34% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa avançou 0,27%, aos 117.051 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 1,37%, aos 116.737 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular avanços de:
2,52% na semana;
0,42% no mês;
6,67% no ano.

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Por aqui, o destaque ficou com o IPCA, que subiu 0,26% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número veio abaixo da projeção do mercado, de 0,33%, e foi, mais uma vez, puxado pelo aumento nos preços da gasolina.
No acumulado em 12 meses, a inflação tem alta de 5,19%, saindo do intervalo de tolerância da meta de inflação do Banco Central do Brasil (BC), de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%.
Analistas ouvidos pelo g1 entendem que as aberturas foram positivas e permitem que o Banco Central (BC) continue a trajetória de queda da taxa básica de juros brasileira.
Especialistas explicam que inflação controlada é positivo para a economia, principalmente para o controle dos juros. A Selic, taxa básica de juros do país, está em 12,75% ao ano, depois de dois cortes de 0,50 ponto percentual promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é que novos cortes aconteçam nos próximos meses.
“A despeito de serviços terem acelerado no mês, os demais itens que compõem o índice mostraram um qualitativo benigno, com difusão muito baixa e as diversas medidas de núcleos bem-comportadas”, diz João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital.
“Assim, as aberturas do dado de hoje reforçam a dinâmica recente da inflação no país e o plano de voo do Banco Central no ciclo de cortes de juros”, prossegue.
Além do tom mais positivo no Brasil, o exterior também trouxe boas notícias, com destaque para os Estados Unidos. Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirmaram que muitos contratos já estão sendo balizados pelas taxas de juros futuros, do rendimento dos títulos públicos no país, que atingiram o maior patamar desde 2007 na última semana.
Isso pode gerar um efeito na economia desejado pelo Fed, de controle da inflação. Assim, novas altas nas taxas pelo BC dos EUA só serão realizadas se houver muita necessidade e com muita cautela, como afirmou o vice-presidente da instituição, Philip Jefferson.
Por outro lado, os preços ao produtor dos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em setembro, em meio aos custos mais altos da energia.
O índice de preços ao produtor para a demanda final aumentou 0,5% no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Os dados de agosto não foram revisados e mostraram que o índice subiu 0,7%.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que o índice aumentaria 0,3%. Nos 12 meses até setembro, os preços ao produtor acumulam alta de 2,2%, de 2% em agosto.
Também continuou pesando sobre os negócios a escalada dos conflitos entre Israel e Hamas. A principal preocupação econômica com o confronto é em relação ao petróleo, tendo em vista que a região do Oriente Médio é uma importante produtora e exportadora da commodity.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), ainda é cedo para dizer se a guerra trará impactos para a economia, mas há cautela com o preço do petróleo, que pode trazer impactos sobre a inflação e afetar o crescimento econômico em nível global
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