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A moeda norte-americana recuou 0,60%, cotada a R$ 4,9320. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,68%, aos 129.916 pontos. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar fechou em queda nesta terça-feira (20), em mais um dia de agenda econômica fraca pelo mundo.
Investidores repercutiram os últimos movimentos do governo chinês para tentar impulsionar o gigante asiático e avaliaram novos dados econômicos dos Estados Unidos.
O mercado também aguarda pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o balanço corporativo da empresa de tecnologia Nvidia, que saem amanhã.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar caiu 0,60%, cotada a R$ 4,9320. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,69% na semana;
recuo de 0,11% no mês;
avanço de 1,64% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,09%, cotado a R$ 4,9618.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,68%, aos 129.916 pontos.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,92% na semana;
alta de 1,69% no mês;
recuo de 3,18% no ano.
Na véspera, o índice encerrou com uma alta de 0,24%, aos 129.036 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
Em mais um dia de agenda fraca no Brasil e no mundo, o mercado continuou de olho nas movimentações que acontecem na China.
O banco central chinês reduziu, hoje, a taxa de juros de cinco anos de hipotecas em 0,25 ponto percentual, a 3,95%. O corte é mais uma tentativa do governo de impulsionar o setor imobiliário do país.
No entanto, mesmo com a queda, as preocupações dos investidores com o futuro da segunda maior economia do mundo continuam, com a expectativa de que o país deve continuar com dificuldades para alavancar seu crescimento.
Neste contexto, o minério de ferro (commodity muito demandada pela China, principalmente pelo setor imobiliário), caiu para o seu menor nível em três meses neste pregão, também guiado pelas perspectivas pessimistas.
Segundo analistas do Commonwealth Bank of Australia, o clima ruim para o setor imobiliário da China, que é responsável por cerca de 35% pela demanda de aço, deve continuar ao longo de 2024, mas de forma menos intensa do que foi em 2023.
No último domingo (18), o banco central chinês já havia optado por manter as taxas de juros dos empréstimos de um ano inalteradas no gigante asiático, em 2,5% ao ano.
Além disso, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse que o país precisa empreender uma ação “pragmática e enérgica” para aumentar a confiança dos investidores na economia chinesa, que vem gerando uma série de preocupações por demonstrar sinais de fraqueza.
Ainda no exterior, o mercado também monitorou a divulgação do Índice Antecedente do Conference Board, considerado um indicador da atividade econômica futura dos Estados Unidos. O índice caiu 0,4% em janeiro, para 102,7, no nível mais baixo desde abril de 2020.
Apesar da queda, o grupo de pesquisa empresarial informou que o índice não sinaliza mais uma recessão iminente para a economia norte-americana pela primeira vez desde meados de 2022.
“Embora o índice em declínio continue a sinalizar problemas para a atividade econômica, pela primeira vez nos últimos dois anos seis de seus 10 componentes contribuíram positivamente no último período de seis meses”, disse Justyna Zabinska-La Monica, gerente sênior de indicadores de ciclo de negócios do Conference Board à Reuters.
“Como resultado, o índice antecedente atualmente não sinaliza uma recessão à frente”, acrescentou.
Os indicadores sobre a economia dos Estados Unidos também aumentam a expectativa pela ata da última reunião do Fed, com investidores em busca de novos sinais sobre os próximos passos da instituição na condução de juros no país. O documento deve ser divulgado amanhã.
O mercado ainda espera a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) e o balanço corporativo da Nvidia, empresa de inteligência artificial que disparou quase 240% em um ano.
*Com informações da Reuters
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