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Após fortes chuvas do fim de semana, cerca de 2 milhões de imóveis ficaram sem luz na capital paulista; situação que, para milhares deles, perdurou por dias. O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (7) que a agência já solicitou a abertura formal de processos administrativos para apurar a responsabilidade de sete distribuidoras pelo blecaute em São Paulo.
Após fortes chuvas no fim de semana, cerca de 2,1 milhões de imóveis ficaram sem luz na capital paulista. Até o momento, 200 mil ainda seguem nessa condição.
O blecaute gerou críticas sobre a ação da Enel, uma das concessionárias de energia elétrica em São Paulo. A maior parte das residências sem luz está na área de concessão da empresa.
Além da Enel SP, outras seis distribuidoras atuam no estado de São Paulo e tiveram suas redes afetadas: CPFL Santa Cruz, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, Elektro, Energisa Sul-Sudeste e EDP.
Feitosa disse que os técnicos da Aneel e da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) estão coletando informações e acompanhando o processo de retomada dos serviços de energia. A agência também já solicitou a abertura formal dos processos de fiscalização por empresa.
“Pode ter subdimensionamento de equipes, não estar preparados para prestar o serviço de distribuição, pode ter falha no processo de recebimento das informações pelo callcenter, alguma limitação ou fadiga dos canais de comunicação. São possibilidades que a equipe de fiscalização vai analisar”, afirmou.
Segundo Feitosa, a diretoria da Aneel orientou que haja uma “apuração rigorosa” das responsabilidades. “Sabemos que a sua origem foi decorrente de um forte e grave evento climático, no entanto, o cidadão tem que ter o seu serviço de energia elétrica recomposto na maior brevidade possível”, afirmou.
Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (7), Feitosa afirmou que as sanções podem atingir até 2% do faturamento das empresas.
O diretor-geral disse ainda que foi firmado um acordo com as distribuidoras, na segunda-feira (6), para priorização dos processos de ressarcimento de danos elétricos causados pelo apagão.
A agência também solicitou que as prefeituras identifiquem as árvores que precisem ser podadas imediatamente ou remanejadas “em situações que tragam risco a operação do sistema elétrico dessas cidades”, afirmou Feitosa.
Segundo a distribuidora Enel, na manhã desta terça-feira (7), 200 mil imóveis da Grande São Paulo continuavam sem energia.
A Aneel estima que 87 mil famílias ainda estão sem energia em São Paulo. É o quarto dia sem eletricidade desde o vendaval que interrompeu parte dos serviços na sexta-feira (3).
De acordo com a empresa, a energia foi reestabelecida para mais de 90% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado.
Por último, a favela: moradores e comerciantes de comunidades questionam a falta de atendimento da Enel
Força-tarefa
A Aneel estuda uma norma para criar uma “força-tarefa” de distribuidoras de grupos econômicos diferentes em caso de interrupção no fornecimento de energia.
“Nesses momentos de crise, que seja permitido, e vamos criar uma regulamentação para isso, para que as distribuidoras próximas se unam para resolver o problema”, disse.
Segundo Feitosa, há 1.200 equipes trabalhando em São Paulo, o que estaria próximo de um “ponto de saturação”, tornando difícil a contratação de novos profissionais.
A ideia da norma em estudo é que as empresas possam responder mais rapidamente a situações de crise, permitindo uma espécie de “intercâmbio” de equipes
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