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A agência de classificação de risco elevou a nota do país de BB- para BB. Essa classificação ainda indica uma posição de “grau especulativo”. Agência de classificação de risco S&P aumenta nota de crédito internacional do Brasil
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB nesta terça-feira (19). Essa classificação ainda indica uma posição de “grau especulativo”.
➔ O que isso significa? O “grau especulativo” indica que o país ainda enfrenta incertezas em relação a condições financeiras, mas a subida de nota agora coloca o Brasil a dois degraus do “grau de investimento”.
A elevação da nota de crédito do país reflete a solidez e a saúde das finanças do Brasil, indicando sua capacidade em honrar com seus compromissos financeiros ao longo do tempo. Quanto maior é essa classificação, mais confiável o país é para obter crédito no setor financeiro internacional.
➔ Por que o selo de bom pagador é importante? Alguns fundos de pensão internacionais, de países da Europa ou os Estados Unidos, por exemplo, seguem a regra de que só se pode investir em títulos de países que estão classificados com grau de investimento por agências internacionais, o que favorece a entrada de recursos.
➔ O que fez o Brasil conseguir este nível? Os pontos destacados pela S&P foram:
Uma reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico do país de implementação pragmática de políticas nos últimos sete anos.
As perspectivas de crescimento econômico melhores, mas ainda moderadamente fracas, e uma situação fiscal fraca continuam a restringir a qualidade de crédito do Brasil.
Perspectiva estável reflete a expectativa da agência de que o país realizará progressos lentos na resolução dos desequilíbrios fiscais e de perspectivas econômicas ainda fracas, equilibradas por uma posição externa forte e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação.
➔ Qual a próxima etapa? Com a melhora da nota, o país fica a dois degraus do grau de investimento, segundo a S&P. Esse “selo de qualidade” é o que assegura aos investidores um menor risco de calotes, e essa classificação é uma nota dada por instituições especializadas em análise de crédito a um país emissor de dívida.
O grande desafio para o Brasil conseguir subir estes dois degraus é a questão fiscal, disse em entrevista à Globo News Sebastian Briozzo, diretor sênior e gerente analítico de rating soberano da S&P Global Ratings.
Isso porque a previsão da instituição para o déficit do país em 2024 é de 1,1% do PIB e, em 2025, é de 0,7% do PIB, ambos considerados muito altos. Além disso, há as taxas de juros elevadas que o Brasil ainda tem que pagar. “Então o nível de despesa do Brasil que vai para juros é muito alto, isso é uma restrição grande para a economia”, diz.
Ainda assim, Briozzo afirma que, se o Brasil crescer mais, com auxílio de reformas, como a Reforma Tributária, ele pode avançar em sua nota de crédito. Ele também cita como fundamental a continuidade da independência do Banco Central e a capacidade do país de resolver problemas de forma pragmática.
➔ Qual o histórico do país? O Brasil conquistou o grau de investimento pela S&P pela primeira vez em 2008, mesmo ano em que a Fitch reconheceu o país como um local seguro para investimentos financeiros. Em 2009, conseguiu a classificação pela Moody’s. A S&P também foi primeira a tirar o selo de bom pagador do Brasil, em setembro de 2015, ação que foi seguida pelas outras duas grandes agências internacionais.
Segundo analistas de mercado, historicamente, países costumam levar cerca de 5 a 10 anos para recuperar o selo de país bom pagador.
Veja as notas de crédito do Brasil (ratings) em todas as agências de risco
Arte g1
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