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Roberto Campos Neto projetou aumento do PIB de 3% neste ano e de cerca de 2% no próximo ano. Analistas do mercado falam de elevação de 2,9% em 2023, e de 1,5% em 2024. O presidente do Banco Central, Campos Neto
Pedro França/Agência Senado
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (27) que o Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar um crescimento de 3% neste ano e de cerca de 2% em 2024 – podendo ficar um pouco acima desse patamar.
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As projeções feitas por Campos Neto são mais otimistas do que as estimativas feitas por economistas do mercado financeiro, que preveem aumento de 2,92% neste ano, e de 1,5% em 2024.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.
Campos Neto fez as projeções durante audiência pública na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, horas antes de uma reunião que terá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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Projeções do presidente do BC
Campos Neto elevou a projeção de crescimento da economia divulgada pelo Banco Central em junho deste ano. Na época, a estimativa de alta do PIB brasileiro em 2023 estava em 2%. Uma nova estimativa oficial será divulgada pela instituição nesta quinta-feira (28), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano.
O chefe do BC também divulgou, pela primeira vez, uma projeção de crescimento para 2024, ao redor de 2%. Essa estimativa está acima da expectativa do mercado financeiro, que projetou, na semana passada, uma expansão de 1,5% para a economia brasileira no próximo ano.
As previsões de crescimento maior da economia acontecem após o anúncio de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano e 0,9% no segundo trimestre (de abril a junho). Em ambos os casos, as projeções ficaram acima das estimativas do mercado financeiro.
Durante a audiência pública na Câmara, Campos Neto afirmou que os economistas do mercado têm sido mais pessimistas em suas projeções sobre o PIB, em relação ao resultado apurado posteriormente.
“O que nos faz pensar que as reformas estruturais de vários governos tem tido impacto, e que o crescimento potencial pode ser revisado para cima”, declarou o presidente do BC.
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