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O principal índice de ações da bolsa de valores avançou 0,31%, aos 132.427 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,02%, cotada a R$ 4,8707. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em alta nesta segunda-feira (8), com investidores esperando dados da inflação norte-americana após uma moderação nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2024. O dólar abriu a semana em leve queda.
O pregão foi marcado por sinais trocados, em virtude da queda nos preços de commodities no mercado internacional. Enquanto ações importantes para o índice caíram, como Vale e Petrobras, a menor pressão nos juros fez com que ações sensíveis às taxas subissem. (Saiba mais abaixo)
Também nesta semana, saem os preços no Brasil em dezembro, medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é de que o ano tenha fechado dentro da meta de inflação, o que ajuda a manter o ritmo de corte de juros pelo Banco Central.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar fechou em leve baixa de 0,02%, cotado a R$ 4,8707. Veja mais cotações.
Com o resultado, a moeda americana acumula:
queda de 0,02% na semana;
alta de 0,38% no mês e no ano.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,73%, cotado a R$ 4,8718. Assim, o dólar encerrou a primeira semana de 2024 com alta acumulada de 0,40%.

Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, aos 132.427 pontos. Os papéis da Vale e da Petrobras, de maior peso no índice, recuaram 0,51% e 0,75%, respectivamente.
Com o resultado desta segunda, o Ibovespa acumula:
alta de 0,31% na semana;
queda de 1,31% no mês e no ano.
Na sexta-feira, o índice teve alta de 0,61%, aos 132.023 pontos. Assim, encerrou a primeira semana de 2024 com recuo acumulado de 1,61%.

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O que movimentou os mercados?
A tônica da semana será dada por dados de inflação, tanto nos Estados Unidos, como no Brasil. O índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) está previsto para quinta-feira e será olhado com atenção para desvendar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na política monetária.
“Juros sobem levemente e dólar segue recuperando as perdas do fim de 2023, especialmente ante as moedas de exportadores de commodities, que têm dia negativo. Destaque para o petróleo, que sente o corte dos preços de venda do barril pela Arábia”, diz Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.
A analista Bruna Sene, também da Nova Futura, destaca que a redução dos preços de commodities prejudicam ações com grande peso no índice, como Petrobras e Vale. Mas que, do meio para a frente do pregão, as ações mais sensíveis a juros passaram a puxar algum avanço da bolsa brasileira.
A redução dos preços de commodities têm efeito também nas ações mais sensíveis a juros, já que commodities em queda dão alívio às pressões à inflação.
“Esse movimento de alívio nas Treasuries americanas também reduz pressão sobre os DIs aqui, melhora o mercado de juros e ajuda as ações cíclicas da bolsa. Como isso compensa a performance de Vale e Petrobras, o Ibovespa fica próximo do zero a zero”, diz a analista.
Na semana passada, o relatório de emprego não agrícola dos EUA (“payroll”) veio acima do esperado pelo mercado em dezembro. Além de mais vagas, também aumentaram os salários em um ritmo sólido.
Para Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos, o dado pode ter servido como um “balde de água fria” para quem precificava um corte de juros na reunião de março do Fed, mas não deve sinalizar uma mudança de cenário.
“O mercado de trabalho segue aquecido, mas essa revisão mostra que de fato temos uma perda importante de dinamismo ainda que gradual, mostrado pela manutenção do desemprego em 3,7%”, afirma.
O novo dado de inflação deve ser um bom norte para essa análise, pois pode afastar ou aproximar o primeiro corte de juros nos EUA.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra se o país conseguiu manter a inflação dentro do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25% e teto em 4,75%.
No boletim Focus desta semana, os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 de 1,52% para 1,59%. Os números mostram desaceleração, já que a projeção para 2023 é de uma expansão de cerca de 3%.
Já para 2025, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro permaneceu em 2%.
A expectativa do mercado para a inflação oficial de 2024 permaneceu estável em 3,90%. Com isso, a estimativa se mantém abaixo do teto da meta do ano, de 3% com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%.
Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a projeção seguiu estável em 8,5% ao ano.
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