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Moeda norte-americana avançou 0,46%, cotada a R$ 5,0126. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira caiu 1,29%, aos 113.301 pontos.
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O dólar fechou em alta e o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, a B3, teve queda firme nesta sexta-feira (27), após falas do presidente Lula (PT) sobre a meta fiscal do país.
O chefe do Executivo afirmou que “dificilmente” o governo alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024 — declaração que mexeu com os ânimos do mercado.
No pregão de hoje, investidores também repercutiram dados da inflação dos Estados Unidos, em busca de novos sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) quanto ao juro básico do país.
Também ficou no radar do mercado a divulgação de balanços corporativos. No Brasil, destaque para os resultados financeiros divulgados pela Vale, Suzano e Usiminas, além dos números de produção da Petrobras e de entregas da Embraer.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
A moeda norte-americana avançou 0,46% nesta sexta, cotada a R$ 5,0126.
Na quinta-feira, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 4,9896, com recuo de 0,23% . Veja mais cotações. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular perdas de:
0,35% na semana;
0,28% no mês;
5,03% no ano.

Ibovespa
Já o Ibovespa recuou 1,29%, aos 113.301 pontos.
Na quinta-feira, o índice fechou com queda de 0,82%, aos 112.830 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,13% na semana;
queda de 2,80% no mês;
ganho de 3,25% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Os investidores reagiram à fala de Lula (PT) sobre a meta fiscal do país. O presidente afirmou nesta sexta-feira (27) que “dificilmente” o governo alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024.
A declaração foi feita durante café da manhã, no Palácio do Planalto, com jornalistas que participam da cobertura diária da Presidência da República.
“Eu sei da disposição do Haddad, sei da vontade do Haddad, sei da minha disposição. Já dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero”, afirmou Lula.
O presidente destacou que não deseja abrir o ano de 2024 com cortes em investimentos, a exemplo de obras de infraestrutura.
“Eu não quero fazer corte de investimentos de obras. Se o Brasil tiver um déficit de 0,5%, o que que é? De 0,25%. o que é? Nada. Absolutamente nada. Vamos tomar a decisão correta e vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil”, disse Lula.
Outro destaque desta sexta-feira ficou com a inflação dos Estados Unidos.
Foi divulgado, pela manhã, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que é um dos dados inflacionários de maior relevância para o Fed na tomada de decisões relacionadas à política monetária do país.
Os dados vieram em linha com as principais projeções do mercado. Os gastos com consumo subiram a 0,3% em setembro na comparação com agosto, enquanto na comparação interanual a alta foi de 3,4%.
Apesar de a grande maioria das projeções indicar que o BC norte-americano manterá os juros estáveis na próxima reunião — que está prevista para a próxima semana —, o mercado ainda tenta avaliar quantas altas de juros ainda podem vir à frente e por quanto tempo as taxas devem permanecer elevadas.
Já no Brasil, atenções voltadas para os balanços corporativos do dia. Vale, Usiminas e Suzano divulgaram seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre, enquanto Petrobras apresentou dados de produção e a Embraer, de entregas.
E mais sobre o cenário fiscal no país. Apesar de dados divulgados nesta sexta indicarem que o governo central registrou superávit primário de R$ 11,6 bilhões em setembro, falas recentes do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, levantaram alerta para as contas públicas neste ano.
Segundo Ceron, houve uma piora nas expectativas para as contas do governo de 2023, de R$ 80 bilhões para R$ 85 bilhões em relação ao estimado pela equipe econômica no começo do ano.
Por fim, permaneceu no radar dos investidores a pauta do Congresso Nacional:
a aprovação, na véspera, do projeto de lei da tributação de fundos exclusivos e offshore, na Câmara dos Deputados;
a expectativa pela votação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
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