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A moeda norte-americana avançou 1,22%, cotada a R$ 4,9250, no maior patamar em um mês. Já o principal índice de ações da bolsa de valores fechou em queda de 1,69%, aos 129.294 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou em alta nesta terça-feira (16), após uma sessão marcada por um maior pessimismo nos mercados globais. Investidores aguardam novos dados econômicos na China e continuaram a avaliar a temporada de balaços corporativos do quarto trimestre de 2023 nos Estados Unidos.
Novas tensões envolvendo a maior economia do mundo ainda pesaram sobre os negócios, depois de o Irã atacar com mísseis as proximidades do consulado americano no Iraque. Sinais sobre os próximos passos nas taxas de juros norte-americanas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) também ficaram no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 1,22%, cotado a R$ 4,9250, no maior patamar em um mês. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,40% na semana;
e ganhos de 1,49% no mês e no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,18%, cotada a R$ 4,8657.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em queda de 1,69%, aos 129.294 pontos.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,29% na semana;
quedas de 3,65% no mês e no ano.
Na véspera, o índice teve alta de 0,41%, aos 131.521 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
O destaque do dia nos mercados ficou com os novos dados econômicos na China e a expectativa por mais resultados da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos.
No país asiático, os números de crescimento econômico, atividade industrial, vendas no varejo e taxa de desemprego serão divulgados mais tarde, mas o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, antecipou informações em um discurso no Fórum de Davos, na Suíça.
Segundo ele, o produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu cerca de 5,2% em 2023, um resultado que, se confirmado, fica acima das projeções do governo de alta de 5%.
O número, no entanto, tende a desagradar o mercado, uma vez que demonstra uma desaceleração da segunda maior economia do mundo e joga luz sobre as dificuldades que o país enfrenta em continuar crescendo. Isso porque, excluindo os anos da pandemia, esses 5,2% representam o menor crescimento da China desde 1990, segundo a agência de notícias Reuters.
Nos Estados Unidos, as atenções ficaram com a divulgação dos resultados dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley.
O cenário de política internacional dos Estados Unidos também continua a gerar preocupação após o ataque com mísseis realizado pelo Irã próximos ao consulado americano no Iraque ontem.
Também na véspera, os rebeldes do grupo Houthi atacaram com míssil um navio de propriedade americana no Mar Vermelho.
O governo dos Estados Unidos informou que interceptou o ataque e que não houve feridos ou danos que impedissem a operação do navio. Na semana passada, forças americanas e britânicas bombardearam, no Iêmen, alvos do grupo rebelde Houthi, que recebe apoio militar do Irã.
Além disso, falas do diretor do Fed, Christopher Waller, sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, ainda ficaram sob os holofotes.
Segundo o diretor, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação de 2%, o Fed não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.
Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma “metódica e cuidadosa”, e não por meio de reduções grandes e rápidas.
As falas contradizem as expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano. Desde de julho o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o volume de serviços no país em novembro cresceu 0,4%, interrompendo uma sequência de três meses de queda. “Dessa forma, o setor se encontra 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica)”, diz o IBGE.
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