Dólar fecha em queda, de olho em dados dos Estados Unidos; Ibovespa sobe aos 115 mil pontos
A moeda norte-americana recuou 0,16%, cotada a R$ 5,0399. Já a bolsa de valores brasileira avançou 1,23%, aos 115.731 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (28), após ter passado parte do pregão oscilando entre altas e baixas, na medida em que investidores repercutiam notícias vindas dos Estados Unidos. Já o Ibovespa, por sua vez, subiu, recuperando parte das perdas dos últimos dias.
Nesta quinta-feira, o destaque da agenda ficou com a divulgação do PIB norte-americano. Sinais sobre juros e sobre a possibilidade de uma eventual paralisação do governo dos Estados Unidos também ficaram no radar.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,16%, cotada a R$ 5,0399. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com alta de 1,22%, cotada a R$ 5,0478, no maior patamar desde maio. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
altas de 2,18% na semana e de 1,82% no mês;
queda de 4,51% no ano.
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Ibovespa
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira, recuperando parte das perdas dos últimos dias.
Ao final do pregão, o índice avançou 1,23%, aos 115.731 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou o dia em queda de 1,49%, aos 114.193 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular:
quedas de 0,24% na semana e de 0,01% no mês;
alta de 5,46% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Nos Estados Unidos, o destaque fica com a divulgação dos dados do PIB americano referentes ao segundo trimestre. O indicador foi confirmado em uma alta anualizada de 2,1%, segundo o Departamento do Comércio norte-americano. Especialistas projetavam um aumento de 2,4% no período na base anual.
Além do PIB, os EUA também divulgaram novos dados de pedidos de seguro-desemprego, que aumentaram 2.000 na semana encerrada em 23 de setembro, para 204.000.
É importante lembrar que a atenção dos investidores também estará voltada para o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no fim do dia. Ontem, o dia nos mercados foi marcado pela cautela em relação à direção dos juros no país.
Em sua última reunião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou por manter suas taxas inalteradas. Mesmo assim, a sinalização da autoridade monetária foi a que uma nova alta deve acontecer até o final do ano e que os juros tendem a seguir em patamares elevados ainda por um bom tempo.
Outro ponto que também segue no radar é uma possível paralisação das atividades do governo norte-americano. O movimento acontece em meio a um impasse com os Republicanos no Congresso dos Estados unidos para aprovar a proposta de orçamento do próximo ano fiscal no país.
Já no Brasil, a agenda conta com os dados do Índice de Evolução do Emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto e com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
No documento, o Banco Central manteve sua estimativa de 5% neste ano para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além disso, a autoridade monetária também elevou de 2% para 2,9% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. O aumento na projeção ocorre após o anúncio de que o a atividade brasileira cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano e 0,9% no segundo trimestre (de abril a junho).
Em ambos os casos, as projeções ficaram acima das estimativas do mercado financeiro. O BC também projetou uma expansão da economia de 1,8% para o ano de 2024. Essa é a primeira vez que a instituição divulga uma projeção oficial para o PIB do ano que vem.
Por aqui também foi divulgado o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) de setembro. A alta foi de 0,37% este mês, após queda de 0,14% em agosto, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quinta-feira (28).
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