Em busca do Sucesso

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A moeda norte-americana registrou um avanço de 0,37%, cotada a R$ 5,0539. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, recuou 1,60%, a 114.060 pontos. Mercados operam com volatilidade nesta quarta-feira.
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O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (18), em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, com a guerra entre Israel e o Hamas, que já chegou ao 12° dia.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda firme, apesar da valorização de empresas exportadoras de petróleo.
Além das preocupações com o conflito, que tem feito o preço do petróleo avançar, investidores em todo o mundo também repercutiram a divulgação do Livro Bege nos Estados Unidos.
O relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) apresentou poucas mudanças em relação ao processo de desinflação e arrefecimento do emprego na economia do país.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
O dólar subiu 0,37%, cotado a R$ 5,0539. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou o dia em baixa de 0,03%, vendida a R$ 5,0353. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
queda de 0,68% na semana;
alta de 0,54% no mês;
recuo de 4,25% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa recuou 1,60% nesta quarta, aos 114.060 pontos.
As ações da Petrobras subiram mais de 2%, acompanhando a valorização do petróleo. O destaque negativo ficou com os papéis a Vale, empresa com maior peso no índice, que recuou mais de 3%.
No dia anterior, o Ibovespa fechou com baixa de 0,67%, aos 115.908 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
queda de 1,46% na semana;
recuo de 2,15% no mês;
ganho de 3,94% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
A guerra entre Israel e Hamas continuou pesando forte sobre os negócios. A maior preocupação, do ponto de vista financeiro, é que outros países do Oriente Médio — principal região exportadora de petróleo do mundo — se envolvam no conflito.
O petróleo Brent, contrato de referência global, atingiu US$ 93 por barril nesta quarta-feira, alta de mais de 2%, enquanto o risco de escalada do conflito no Oriente Médio ameaçava interromper o fornecimento de petróleo na região, após o Irã pedir a imposição de um embargo petrolífero a Israel.
Ontem, após um ataque a um hospital no sul da Faixa de Gaza que deixou centenas de mortos, inclusive crianças, autoridades da Palestina, Jordânia e Egito cancelaram um encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden.
O líder norte-americano chegou ao Oriente Médio para tentar negociar soluções diplomáticas para a guerra. Outros países árabes também condenaram o ataque.
Agora, há uma guerra de narrativas sobre a autoria do bombardeio. Enquanto autoridades árabes o atribuem à Israel, o país afirma que o ataque foi realizado pela Jihad Islâmica. Neste contexto desafiador, as negociações diplomáticas andam com muita dificuldade, o que acaba refletindo no preço do petróleo.
Além da guerra, investidores repercutiram no cenário externo a divulgação do Livro Bege, que apresentou poucas mudanças em relação ao processo de desinflação e arrefecimento do emprego nos Estados Unidos.
A expectativa do mercado é que os juros norte-americanos sigam elevados por mais tempo.
Na China, destaque para o resultado do PIB do terceiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira. O crescimento foi de 4,9%, superando a previsão de 4,5% de analistas.
Já no Brasil, agenda econômica mais fraca, com destaque apenas para novos números do comércio varejista. As vendas no varejo tiveram queda de 0,2% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Porém, no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 1,3% em agosto.
De acordo com Maykon Douglas, analista de research da Highpar, o varejo ampliado tem apresentado um comportamento mais volátil, principalmente entre os automóveis, que foram impactados com as medidas do governo de descontos em veículos novos.
Em contrapartida, o especialista destaca que as vendas de hiper e supermercados apresentam crescimento resiliente nos últimos meses, “na esteira das deflações em alimentos, que elevam o poder de compra”.
“Em resumo, apartando-se das surpresas na margem (especialmente nos serviços, que caíram forte em agosto), os dados corroboram o arrefecimento econômico daqui para o fim do ano, com balanço de oferta e demanda mais favorável a itens mais básicos em detrimento de bens duráveis. Nesse sentido, o varejo segue com desempenho acanhado e tende a se manter assim nos próximos meses”, comenta.
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