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A moeda norte-americana avançou 0,74%, cotada a R$ 5,0153. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um ganho de 0,33%, aos 128.106 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (28) e voltou a superar os R$ 5, conforme investidores repercutiam a divulgação de dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, o foco fica com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central também ficava no radar. (veja mais abaixo)
Já nos Estados Unidos, o país revisou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre do ano passado, de 3,2% para 3,4%.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, a B3, encerrou em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar avançou 0,74%, cotado a R$ 5,0153. Na máxima, chegou a R$ 5,0178. Veja mais cotações.
Vale lembrar que a sessão dest quinta-feira também foi marcada pela formação da taxa Ptax de fim de mês.
A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas ou vendidas em dólar.
Com o resultado, acumulou altas de:
0,34% na semana;
0,86% no mês;
3,35% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve queda de 0,07%, cotada a R$ 4,9787.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,33%, aos 128.106 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,85% na semana;
queda de 0,71% no mês;
recuo de 4,53% no ano.
Na véspera, o índice teve alta de 0,65%, aos 127.691 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
Em uma a agenda cheia antes do feriado, investidores passaram o dia repercutindo uma série de indicadores nacionais e internacionais.
Por aqui, o Banco Central elevou de 1,7% para 1,9% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A informação consta do relatório de inflação do primeiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (28).
“A revisão moderada reflete, principalmente, dinamismo levemente maior que o esperado da economia no início do ano, como sugerem os indicadores disponíveis”, informou o BC.
O BC também manteve a sua estimativa para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 3,5% para 2024. A meta de inflação deste ano é de 3%, e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Segundo a instituição, a probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta de inflação deste ano, que é de 4,5%, é de 19%.
Além disso, o mercado também repercutiu os novos dados de emprego no país. A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, uma alta de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
Ontem, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que o país criou 306,1 mil empregos formais em fevereiro deste ano. O número representa uma melhora em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 252,5 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado), um aumento de 21,2%.
Já no exterior, as atenções continuaram voltadas para os dados de inflação dos EUA, que saem no final desta semana. A expectativa é de alta de 0,3% em fevereiro do índice PCE sobre o mês anterior e de 2,8% na base anual.
Analistas entendem que qualquer número mais alto será considerado como um revés para as apostas de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em junho.
Na véspera, por exemplo, o diretor do Fed Christopher Waller afirmou que dados recentes decepcionantes sobre a inflação confirmam que o BC dos EUA deve adiar o corte de juros de curto prazo.
Já entre os indicadores do dia, a expansão do PIB do quarto trimestre do ano passado foi revisada para uma taxa anualizada de 3,4%, ante os 3,2% relatados antes. Já os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 210.000 na semana encerrada em 23 de março. Dados de confiança do consumidor nos EUA também ficam sob os holofotes.
*Com informações da Reuters
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