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Moeda norte-americana avançou 0,59%, cotada a R$ 4,9659. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 0,40%, aos 126.403 pontos. Dólar opera em baixa
Alexander Mils/Pexels
O dólar fechou em alta nesta terça-feira (12), após a inflação nos Estados Unidos voltar a subir e contrariar as projeções do mercado financeiro.
O dado de inflação é o mais atualizado antes da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que acontece nesta quarta-feira (13) e define o rumo dos juros no país.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), avançou 0,1% em novembro, contra expectativa de estabilidade. Com uma inflação maior que as projeções, aumentam os temores de que o Fed pode demorar mais para cortar as taxas no país.
Com o mesmo cenário no radar, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em baixa.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
O dólar teve alta de 0,59%, cotado a R$ 4,9659. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana havia fechado em alta de 0,42%, vendida a R$ 4,9295. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,74% na semana;
avanço de 1,03% no mês;
recuo de 5,91% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa recuou 0,40%, aos 126.403 pontos.
No dia anterior, o índice fechou em baixa de 0,14%, aos 126.916 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
queda de 0,54% na semana;
retração de 0,73% no mês;
ganhos de 15,19% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
No Brasil, também houve divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro, que subiu 0,28%. Apesar de uma leve aceleração, o resultado veio abaixo do que era esperado e não movimentou o mercado.
Isso porque o número reforça a visão de que o Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne amanhã, deve promover mais um corte na Selic, taxa básica de juros, levando-a ao patamar de 11,75% ao ano.
Em 12 meses, a inflação acumula alta de 4,68%, enquanto em 2023, até aqui, já subiu 4,04%. O resultado aumenta as expectativas de que a inflação deve encerrar este ano dentro da meta estabelecida pelo Banco Central do Brasil (BC), que é de 3,25% e pode oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Em novembro, o IPCA foi puxado principalmente pelo grupo de Alimentação e bebidas, que avançou 0,63%, seguido por altas também expressivas registradas em Despesas pessoas (0,58%), Habitação (0,48%) e Transportes (0,27%).
De volta ao CPI de novembro nos EUA, o indicador mostra que, em termos anuais, a inflação anual da maior economia do mundo caiu de 3,2% para 3,1% no último mês, contra a meta de 2% definida pelo Fed. Embora ainda esteja maior que o desejado pela instituição, os investidores e especialistas já passaram a prever uma política monetária um pouco mais branda nos próximos meses.
A expectativa é de que o Fed mantenha suas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano, inalteradas na última decisão de 2023 e nas primeiras reuniões do próximo ano.
O início de um corte nos juros era esperado a partir do segundo trimestre do próximo ano, mas com o dado de inflação acima do esperado, investidores passam a acreditar que os cortes podem demorar um pouco mais a começar.
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