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A moeda norte-americana caiu 0,37%, cotada a R$ 4,8568. Já o principal índice de ações da bolsa de valores avançou 0,26%, aos 130.988 pontos. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (11), após recuo nos números de inflação ao produtor nos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, subiu.
Os dados norte-americanos eram esperados pelo mercado financeiro para calibrar as apostas na trajetória de juros aqui e no exterior.
O resultado trouxe algum alívio após a inflação ao consumidor, divulgada na quinta (11), vir mais forte do que o esperado.
Com os dados de hoje, portanto, aumentaram as esperanças dos investidores de um início antecipado dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O movimento favorece os ativos de risco em todo o mundo.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar fechou em queda de 0,37%, cotado a R$ 4,8568. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,31% na semana;
e ganho de 0,09% no mês e no ano.
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,34%, cotada a R$ 4,8746.

Ibovespa
O Ibovespa subiu 0,26%, aos 130.988 pontos.
Com o resultado, acumulou quedas de:
0,78% na semana;
2,38% no mês e no ano.
Ontem, o índice teve queda de 0,15%, aos 130.649 pontos.

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O que movimentou os mercados?
Os preços ao produtor dos Estados Unidos caíram em dezembro, em meio a um declínio no custo dos produtos, enquanto os preços dos serviços permaneceram inalterados, o que é um bom presságio para uma inflação mais baixa nos próximos meses.
O índice de preços ao produtor para a demanda final caiu 0,1% no mês passado, informou o Departamento do Trabalho dos EUA. Além disso, os dados de novembro foram revisados para mostrar que o índice caiu 0,1%, em vez de ficar inalterado.
Nos 12 meses até dezembro, o índice aumentou 1%, depois de avançar 0,8% em novembro. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,1% dos preços ao produtor.
Após os dados, as expectativas dos investidores quanto a um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em março subiram de 66,3% para quase 78%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
No Brasil, foi divulgada a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média brasileira, a indústria cresceu 0,5% em novembro, com avanço em nove dos 15 locais pesquisados.
As ações europeias subiam nesta sexta-feira, com os investidores olhando para além da escalada do conflito no Oriente Médio, animados com as perspectivas de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). O índice STOXX 600 subia 0,75%, para 476,30 pontos, após uma queda de 0,8% na sessão anterior.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse na quinta-feira que a “parte mais difícil e pior” em relação à inflação provavelmente já passou e que as taxas de juros serão cortadas se a inflação cair para o nível de 2%.
Os investidores precificavam pelo menos cinco cortes de juros em 2024, com os operadores vendo uma chance de cerca de 30% de que o primeiro movimento ocorra em março.
As ações da China e de Hong Kong encerraram a semana em baixa devido a dados econômicos mistos, enquanto o mercado espera um corte na taxa básica de juros na próxima semana, que pode ajudar a impulsionar a demanda e auxiliar a recuperação econômica da segunda maior economia do mundo.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 0,35%, e o índice de Xangai caiu 0,16%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,35%.
As exportações da China cresceram 2,3% em dezembro em relação ao ano anterior, aumentando os sinais de que o comércio global está lentamente melhorando com a perspectiva de custos de empréstimos mais baixos no horizonte.
Enquanto isso, os preços ao consumidor da China caíram pelo terceiro mês em dezembro, embora de forma moderada, enquanto os preços de fábrica ampliaram o recuo prolongado, destacando as pressões deflacionárias persistentes em uma economia que luta para montar uma recuperação sólida.
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