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O principal índice da bolsa de valores de São Paulo fechou em alta de 0,94%, aos 136.889 pontos. Já a moeda norte-americana subiu 0,23%, cotada a R$ 5,4922. Vista do prédio da B3, Bolsa de valores de São Paulo, localizada na região central da capital paulista.
GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta, encostou nos 137 mil pontos e atingiu um novo recorde nesta segunda-feira (26), em dia de forte valorização das ações da Petrobras. O dólar subiu. (veja mais abaixo)
A alta nos papéis da petroleira — uma das empresas de maior peso no Ibovespa — acompanhou o aumento do preço do petróleo no mercado internacional, em meio à escalada das tensões no Oriente Médio neste fim de semana.
No domingo (25), Israel declarou emergência e lançou ataques ao sul do Líbano após identificar uma ofensiva do grupo terrorista Hezbollah. Como a região é a mais importante produtora de petróleo do mundo, a commodity começou a semana com altas de quase 3%.
Em meio ao cenário de cautela, o mercado segue otimista com a possível queda nos juros dos Estados Unidos. Na sexta-feira (23), o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, disse que “chegou a hora de ajustar a política (monetária)”.
A afirmação foi interpretada pelos investidores como um sinal claro de que a instituição vai iniciar um corte em suas taxas no próximo mês.
Já no cenário interno, expectativa para a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil (BC). Cotado ao cargo, ele estava em evento em Teresina (PI) nesta segunda quando foi chamado a Brasília pelo presidente Lula (PT) para ficar de “sobreaviso” em caso de indicação oficial.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
O dólar subiu 0,23%, cotado a R$ 5,4922. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 2,86% no mês;
alta de 13,18% no ano.
Na última sexta-feira, a moeda americana teve baixa de 1,97%, cotada em R$ 5,4794.

Ibovespa
O Ibovespa subiu 0,94%, aos 136.889 pontos, e renovou seu recorde histórico de pontuação, que até então era de 136.464, na última quarta-feira (21).
Na máxima desta segunda-feira, o índice chegou a 137.013 pontos.
A Petrobras disparou mais de 7%. Além da alta do preço do petróleo, as ações da empresa também ganharam força nesta segunda após a decisão do Morgan Stanley de elevar a recomendação de “neutra” para “compra” dos recibos de ação (ADRs) da companhia negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).
Com o resultado de hoje, o Ibovespa acumulou:
alta de 7,24% no mês;
ganhos de 2,01% no ano.
Na sexta, o Ibovespa fechou em alta de 0,32%, aos 135.608 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
No domingo (25), Israel declarou emergência e lançou ataques ao sul do Líbano após identificar uma ofensiva do grupo terrorista Hezbollah. Como a região é a mais importante produtora de petróleo do mundo, a commodity começou a semana com altas de quase 3%.
Quando tensões ocorrem em regiões que produzem e exportam o petróleo, os preços sobem pelo temor de que possa faltar produto. A alta beneficia empresas exportadoras, como a Petrobras.
O problema é que essa commodity é a principal fonte de energia do mundo e serve como matéria-prima para combustíveis da maioria dos meios de transporte.
Então, altas no preço por um longo tempo, caso as tensões no Oriente Médio continuem crescendo, podem impactar a inflação, com reflexos nos transportes — que ficam mais caros — e por toda a cadeia produtiva.
Apesar da troca de ataques intensos, como mostra o blog da Sandra Cohen, os dois lados calibram suas reações para evitar uma escalada maior do conflito. Ainda assim, o mercado opera com certa cautela.
O viés positivo, por outro lado, segue vindo do Fed, nos Estados Unidos, após o discurso de Jerome Powell no Simpósio de Jackson Hole na sexta, afirmando que “chegou a hora” de cortar os juros.
“Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte, ao passo em que progredimos mais em direção à estabilidade de preços”, disse Powell, que também garantiu que a instituição “não busca e nem recebeu bem uma desaceleração nas condições do mercado de trabalho”.
Os juros americanos estão no maior patamar em mais de 20 anos, entre 5,25% e 5,50% ao ano. E havia expectativa desde o início do ano para o momento em que o Fed fosse iniciar o ciclo de redução das taxas.
Depois de vários adiamentos por conta dos dados mais fortes de inflação e atividade da economia americana, o mercado de trabalho dos EUA começou a mostrar um desaquecimento no início deste mês e os resultados de inflação voltaram a mostrar que os preços estão mais comportados.
Com isso, Powell afirmou na sexta-feira que o atual nível das taxas de juros dá “amplo espaço” para que o Fed responda aos riscos, inclusive os números baixos de emprego. Essa afirmação joga ainda mais luz a uma dúvida que tomou os mercados nas últimas semanas: qual será a magnitude do corte promovido pelo Fed em sua próxima reunião.
No cenário nacional, expectativa para a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil (BC). Cotado para substituir Roberto Campos Neto, ele estava em Teresina (PI) e antecipou o retorno a Brasília nesta segunda-feira a pedido do presidente Lula (PT), apurou a TV Globo.
Atual diretor de Política Monetária do BC, Galípolo foi chamado a Brasília para ficar de “sobreaviso”, caso Lula decida oficializar a sua indicação, que terá de ser aprovada pelo Senado.
Os juros no Brasil também ficam no radar dos investidores, em meio às dúvidas sobre a possibilidade de novos aumentos da taxa Selic pelo Banco Central para controlar a inflação, que voltou a acelerar.
Na semana passada, em um discurso duro, Gabriel Galípolo afirmou que suas falas recentes não colocaram o BC em um “corner” em relação ao que será feito com a Selic em setembro, mas repetiu que a autarquia subirá a taxa básica se necessário.
Nos últimos dias têm ganhado força entre instituições financeiras a avaliação de que, em função de falas recentes de Galípolo, consideradas “hawkish” (duras com a inflação), o BC terá que subir a Selic em pelo menos 25 pontos-base em setembro mesmo em meio à relativa melhora do cenário externo.
Nesta segunda, Galípolo disse que os dados indicam que a economia brasileira parece estar em um estágio distinto da economia norte-americana — que começou a dar sinais de moderação.
“A atividade está aquecida, se mostrando dinâmica no Brasil (…) Tem mostrado bastante dinamismo”, afirmou ele, durante participação em evento de comemoração dos 125 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em Teresina (PI).
Nesse sentido, os economistas do mercado financeiro — consultados pelo Boletim Focus, do BC — elevaram a estimativa de inflação para este ano e para 2025.
Para 2024, a previsão avançou pela sexta semana seguida, passando de 4,22% para 4,25%, cada vez mais próxima do teto da meta de inflação. A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 3,91% para 3,93% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
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