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Parceria entre multinacional de logística e companhia aérea terá quatro aviões cargueiros exclusivos com criação de nova rota entre Campinas e Manaus. Projeção é de movimentar 10 mil toneladas por mês até 2025. Parceria entre multinacional e companhia aérea terá aeronave cargueira exclusiva
Guilherme Ramos
A parceria entre uma multinacional especializada no setor de armazenagem e distribuição e uma companhia aérea de carga com sede no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), pretende oferecer uma “solução” para aumentar o fluxo de transporte aéreo doméstico de carga no Brasil.
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O projeto, com investimento total de R$ 1 bilhão, prevê o uso de quatro aviões cargueiros exclusivos em uma rota entre Campinas e Manaus (AM) para impulsionar o modal aéreo de transporte de carga e oferecer uma alternativa às opções de fluxo rodoviário, aquaviário e ferroviário. A informação foi obtida pelo g1 com a multinacional envolvida no projeto, a DHL Supply Chain.
A previsão é de que a primeira aeronave, que será da companhia Levu Air Cargo, entre em operação ainda em maio. Inicialmente, os voos farão a rota Campinas-Manaus com frequência diária e Campinas-Recife com três saídas por semana.
O planejamento é incluir ainda uma saída do Aeroporto de Viracopos, maior complexo de movimentação de carga aérea do Brasil, para Belém (PA).
Qual é o cenário de carga por modal aéreo do Brasil?
Por conta da demanda por mais agilidade de transporte principalmente em setores como saúde, tecnologia, automotivo e e-commerce, o transporte pelo modal aéreo registrou índices de crescimento no Brasil.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março de 2023, 38 mil toneladas foram movimentadas no país por via aérea, o que, à época, superava em 5% os índices do pré-pandemia. Já em março deste ano, os dados do órgão obtidos pelo g1 apontam fluxo doméstico de 42 mil toneladas, entre carga e correio.
O projeto de parceria prevê aumentar essa movimentação em 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, com capacidade de chegar a 10 mil toneladas em 2025. Este volume representa entre 3 e 4% do market share (participação de mercado) do setor privado de frete aéreo.
Setores de prioridade
As aeronaves, por serem cargueiras, têm capacidade de levar cargas mais pesadas e inclusive fazer o transporte de materiais radioativos. Veja as áreas que serão o foco:
Saúde (farmacêutico);
Eletroeletrônicos;
Automotivo;
Perecíveis
Investimento e volume de transporte
O investimento foi dividido em R$ 480 milhões da empresa de logística e R$ 530 milhões de companhia aérea cargueira, o que totaliza o valor de R$ 1 bilhão. Segundo a multinacional, 200 empregos diretos e 500 indiretos foram gerados.
As aeronaves são do modelo Airbus, sendo dois A330 com capacidade de 59, e outros dois A321 com capacidade de 27 toneladas.
Novo centro logístico em Viracopos
No início de maio, o g1 havia informado que o antigo terminal de passageiros de Viracopos, desativado em 2016, se transformou em um novo galpão com capacidade para processar 9,5 mil toneladas de materiais por mês.
A nova área de processamento de cargas de Viracopos será direcionada principalmente à transações domésticas, diferentemente do atual Terminal de Carga (TECA), que tem uma atuação relacionada à importação e exportação.
A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de “Aerotrópolis”, no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários.
Terminal de passageiros virou complexo de cargas em Viracopos
Imprensa/ABV
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