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A moeda norte-americana subiu 0,39%, cotada a R$ 4,9985. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,88%, aos 127.027 pontos. Dólar opera em alta
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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (22), à medida que investidores continuaram a repercutir sinais sobre a política monetária norte-americana e o quadro fiscal do Brasil.
Nesta semana, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) manteve suas taxas de juros inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. Assim, os holofotes ficaram hoje com as falas do presidente da instituição, Jerome Powell.
Por aqui, além da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o mercado ainda repercutiu o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias referentes ao primeiro bimestre deste ano.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 0,39%, cotado a R$ 4,9985. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,02% na semana;
ganho de 0,52% no mês;
avanço de 3,01% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,09%, cotado a R$ 4,9792.

Ibovespa
O Ibovespa encerrou em queda de 0,88%, aos 127.027 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,23% na semana;
queda de 1,54% no mês;
e baixa de 5,33% no ano.
Na véspera, o índice teve alta de 0,75%, aos 128.159 pontos.

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O mercado mais uma vez colocou os sinais sobre política monetária no Brasil e nos Estados Unidos no centro das atenções nesta sexta-feira (22).
Após o BC norte-americano ter decidido mais uma vez manter suas taxas básicas inalteradas, as atenções se voltaram para novas falas de dirigentes do Fed.
Durante discurso desta sexta-feira, o presidente da instituição, Jerome Powell, não chegou a fazer comentários sobre as perspectivas de juros para o país, mas afirmou que a pandemia teve efeitos “duradouros” na economia norte-americana.
Powell ressaltou ainda que, para fazer uma boa política econômica, o BC dos EUA não pode confiar apenas em dados macroeconômicos, mas também ouvir diretamente pessoas e empresas.
Até o momento, a maioria dos investidores e especialistas continua a esperar que o início do ciclo de cortes aconteça ainda no primeiro semestre de 2024. Segmentos mais pessimistas, no entanto, esperam alterações apenas na segunda metade do ano.
Com taxas maiores, os títulos públicos dos Estados Unidos entregam um retorno maior para os investidores. Esses títulos — as Treasuries americanas — são considerados os investimentos mais seguros do mundo.
Já no Brasil, as atenções seguiram voltadas para o quadro fiscal do país. Nesta sexta-feira, os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetaram que o governo central fechará este ano com déficit primário de R$ 9,3 bilhões, equivalente a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
O número ainda etá dentro da margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal. Ainda assim, os cálculos da pasta apontam que as contas do ano devem superar o limite de gastos em R$ 2,9 bilhões.
Para compensar o excesso, o governo precisará bloquear um valor equivalente em verbas discricionárias (aquelas cujo desempenho não está previsto por lei e que o governo pode decidir quando e se vai gastá-las). Isso, no entanto, pode acabar afetando os investimentos.
Durante entrevista nesta sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que a meta do governo de zerar o déficit primário neste ano ainda depende do desempenho da economia. Ele reforçou, no entanto, que as autoridades e o mercado estão otimistas com o crescimento da atividade em 2024.
Além disso, os últimos sinais do Banco Central do Brasil também continuaram a repercutir no mercado. Na última quarta-feira, o Copom decidiu cortar 0,50 ponto percentual da Selic, levando-a para 10,75% ao ano. Apesar de ter sido a sexta redução consecutiva da taxa, o
O colegiado, no entanto, mudou o tom do documento divulgado após a reunião, o que, segundo analistas, ainda pode causar algum desconforto entre os investidores.
Isso porque nos últimos cinco comunicados, o Copom sinalizava uma possível redução de “mesma magnitude” (0,5 ponto percentual) “nas próximas reuniões”. O texto divulgado na quarta-feira foi alterado para “na próxima reunião”.
“Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião”, diz a nota divulgada hoje.
Em outras palavras, o Copom espera os dados de inflação dos próximos meses para adequar, se necessário, o ritmo de cortes e o patamar final da Selic. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
“A postura mais cautelosa do Banco Central do Brasil ao indicar uma possível desaceleração no ritmo de cortes na taxa Selic […] desanimou os investidores locais, pois isso significa que o custo do crédito se torna mais alto no país”, afirmou Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio.
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