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O principal índice de ações da bolsa de valores recuou 1,21%, aos 131.226 pontos. Já a moeda norte-americana caiu 0,15%, cotada a R$ 4,9074. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em queda nesta quinta-feira (4), com dados de vagas de emprego acima do esperado pelo mercado financeiro nos Estados Unidos. O dólar também caiu.
Investidores têm sido cautelosos em 2024, preocupados com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) passe a realizar cortes na taxa básica de juros este ano e o quão rápido poderão ser implementados. (leia mais abaixo).
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar fechou em queda de 0,15%, cotado a R$ 4,9074. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda americana fechou estável, vendida a R$ 4,9150. Na semana, a alta é de 1,13%.
No ano de 2023, porém, terminou o ano com recuo de 8,06%. A máxima histórica da moeda americana foi em 13 de maio de 2020, quando custava R$ 5,9007. De lá para cá, já acumula queda de quase 18%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
queda de 0,17% na semana;
recuo de 1,28% no mês;
perda de 8,06% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa recuou 1,21%, aos 131.226 pontos.
Na véspera, o índice teve alta de 0,10%, aos 132.834 pontos. Na semana, a queda é de 2,21%.
No ano passado, a bolsa fechou com ganho de mais de 22,28%. Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
alta de 1,08% na semana;
ganho de 5,38% no mês;
alta de 22,28% no ano.

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O que movimentou os mercados?
Os mercados terminaram o dia de ontem ainda cautelosos, com agentes avaliando as pistas dos rumos dos juros dos Estados Unidos. A ata do Fed ofereceu novas percepções, com as autoridades monetárias parecendo cada vez mais convencidas de que a inflação está ficando sob controle.
Ainda que tenham citado a diminuição de “riscos altistas” e a preocupação com os danos que uma política monetária “excessivamente restritiva” poderia causar à economia, pouca luz foi lançada sobre quando os cortes nos juros poderiam começar.
Embora seja amplamente esperado que o Fed deixe os juros inalterados em janeiro, os investidores têm precificado 67% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual nos custos de empréstimos em março, de acordo com a ferramenta FedWatch do grupo CME.
“Vemos a ata, a comunicação oficial da Fed e os dados recentes – que mostram a atividade econômica desacelerando gradualmente e a inflação caindo, mas ainda acima da meta – como consistente com uma flexibilização monetária cautelosa a partir do segundo trimestre deste ano”, diz relatório da XP Investimentos.
Nesta manhã, foi divulgado o resultado da pesquisa ADP, de criação de empregos no setor privado dos EUA. Os empregadores do setor privado contrataram mais trabalhadores do que o esperado em dezembro, indicando uma força persistente no mercado de trabalho.
Foram abertas 164 mil vagas de emprego no setor privado dos EUA no mês passado, maior leitura mensal desde agosto. Economistas consultados pela Reuters esperavam criação de 115 mil vagas em dezembro.
Os dados de novembro foram revisados ligeiramente para baixo, mostrando 101 mil empregos abertos em vez de 103 mil, conforme informado anteriormente.
Já os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram mais do que o esperado na semana passada, sugerindo que as condições do mercado de trabalho continuam bastante apertadas. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 18 mil na semana encerrada em 30 de dezembro, para 202 mil em dado com ajuste sazonal.
Economistas consultados pela Reuters previam 216 mil pedidos para a última semana. Os dados tendem a ser voláteis nessa época do ano por causa dos feriados.
“Os resultados deixam o mercado muito em dúvida sobre os cortes de juros dos EUA em março. Creio que seja um pouco cedo. Com essa dúvida, há o aumento das Treasuries americanas e essa calibragem dos mercados aqui e lá fora”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.
Mas a grande expectativa é para o principal indicador da semana, o relatório de emprego não agrícola dos EUA (“payroll”), que é um dos mais analisados pelo Fed e dará mais indicativos da situação econômica do país na sexta-feira.
A expectativa de economistas é de criação de 168 mil empregos, de acordo com uma pesquisa da Reuters, após um aumento de 199 mil em novembro. O número previsto está abaixo do ganho médio mensal de 240 mil nos últimos 12 meses, mas bem acima dos cerca de 100 mil necessários por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.
Assim, a previsão é de que a taxa de desemprego suba para 3,8%, de 3,7% em novembro.
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