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A moeda norte-americana avançou 0,35%, vendida a R$ 4,8725. Já a Bolsa de Valores brasileira fechou em queda de 0,37%, aos 117.846 pontos. Dólar opera em baixa
Pixabay
O dólar fechou a sessão terça-feira (19), em alta, na medida em que investidores seguiram na expectativa pelo desfecho e importantes reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, operava em queda nos últimos minutos do pregão.
A grande espera é pelas decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que devem acontecer amanhã, na chamada “Super quarta”. (entenda mais abaixo)
Ao final da sessão, a moeda norte-americana avançou 0,35%, vendida a R$ 4,8725. Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,37%, aos 117.846 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com baixa de 0,31%, vendido a R$ 4,8556, no menor patamar do mês até agora. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
alta de 0,04% na semana;
e quedas de 1,57% no mês e de 7,68% no ano.

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Já no mercado acionário, o Ibovespa fechou em queda de 0,40% na véspera, aos 118.288 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
queda de 0,77% na semana;
e altas de 1,82% no mês e de 7,39% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda econômica mundial, o pregão seguiu marcado pela tensão que antecede as decisões de política monetária, principalmente nos Estados Unidos.
A maior parte do mercado espera que o Fed mantenha as taxas de juros do país, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano, inalteradas, depois de dados da inflação de agosto na última semana virem em linha com o que era esperado.
No entanto, o avanço no preço das commodities, sobretudo o petróleo, continua a preocupar investidores e especialistas, uma vez que essa alta pode mais uma vez se refletir em choques inflacionários.
Por aqui, também começa hoje a reunião do Copom. Nesse caso, a previsão é de mais um corte da Selic, taxa básica de juros, hoje em 13,25% ao ano. A maioria das apostas sugerem uma redução de 0,50 ponto percentual, assim como ocorreu na última reunião do comitê — mas há quem acredite na possibilidade de um corte de até 0,75 ponto percentual.
Mas para além da decisão sobre a Selic, a principal expectativa é pelo comunicado do Copom, que deve trazer mais informações sobre como o comitê está enxergando as dinâmicas da economia brasileira e sobre quais devem ser os próximos passos do BC em relação aos juros.
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Já entre os indicadores domésticos, destaque para a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do BC, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou expansão de 0,44% em julho em relação ao mês anterior.
Na comparação com julho do ano passado, o indicador subiu 0,66%. Já no acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,21% e, em doze meses até abril, apresentou crescimento de 3,12%.
De volta ao exterior, investidores também seguem de olho na China, à espera de novas decisões de política monetária pelo banco central local, o Banco Popular da China.
Com sinais de desaceleração da atividade chinesa, é esperado que a autarquia promova uma redução nos juros, de forma a estimular a economia do gigante asiático.
Se as expectativas se concretizarem, os impactos positivos devem ser sentidos, inclusive, no mercado brasileiro, já que a China é o principal parceiro comercial do Brasil.
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