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Principal índice da bolsa de valores avançou 0,43%, aos 132.753 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,54%, cotada a R$ 4,8606. Dólar impacta a inflação brasileira
Pixabay
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta sexta-feira (22), se aproximou dos 133 mil pontos e atingiu mais um recorde — o quarto só nesta semana.
A sessão, marcada por baixa liquidez, contou com investidores renovando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) comece a baixar os juros do país no começo do ano que vem.
Mais cedo, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgou que o núcleo da inflação ao consumo (PCE) subiu 0,1% em novembro, dentro das expectativas do mercado, o que reforça o sentimento positivo.
No Brasil, o dia foi de agenda econômica vazia, mas com o mercado de olho no andamento de pautas importantes no Congresso Nacional, com destaque para o Orçamento de 2024.
Neste mesmo cenário, o dólar fechou em queda.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
O dólar caiu 0,54%, cotado a R$ 4,8606. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,49%, vendida a R$4,8872. Com o resultado de hoje, passou a acumular quedas de:
1,54% na semana;
1,11% no mês;
7,91% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa subiu 0,43%, aos 132.753 pontos.
Na véspera, o índice fechou com alta de 1,05%, aos 132.182 pontos, renovando seu maior patamar histórico e batendo, pela primeira vez, os 132 mil pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular ganhos de:
1,96% na semana;
4,26% no mês;
20,98% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
A última divulgação importante antes do recesso de Natal agradou investidores em nível global. O núcleo da inflação de consumo (PCE) dos Estados Unidos, indicador mais observado pelo Fed para suas tomadas de decisões sobre as taxas de juros, vieram em linha com o que era projetado pelo mercado, com uma alta de 0,1% no mês de novembro e de 3,2% na comparação anual.
Já o índice cheio, que engloba também os preços de alimentos e energias, que são mais voláteis, caiu 0,1% no mês e acumula alta de 2,6% na comparação anual.
O resultado foi uma “surpresa benigna” que mostra que “os preços seguem uma trajetória de desaceleração”, segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue.
Por ser o dado de inflação preferido do Fed, esse resultado positivo aumenta as expectativas de que a instituição deve começar um ciclo de corte em suas taxas de juros em breve.
Atualmente, as taxas da maior economia do mundo estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, depois do Fed mantê-las inalteradas em sua última reunião.
O presidente do BC americano, Jerome Powell, disse que é provável que eles tenham chegado ao fim do ciclo de altas nos juros, mas não descartou novos aumentos caso a inflação volte a apresentar uma trajetória de alta acelerada.
“Tal perspectiva substancia e suporta a visão de cortes de juros em 2024. Em qual magnitude e quando se darão esses cortes, ainda são questões incertas e as quais o mercado deve continuar especulando a respeito. Mas o dado de hoje acaba por sedimentar tal percepção a qual tem sido benéfica para os mercados, tanto de renda fixa quanto renda variável”, comenta Castro Alves.
Juros mais baixos nos Estados Unidos são benéficos para os ativos de risco no mundo todo, inclusive a moeda e a bolsa de valores brasileiras. Isso porque os títulos públicos norte-americanos são considerados os mais seguros do mundo e, quando as taxas sobem por lá, o rendimento deles também sobe, levando a uma migração do capital estrangeiro, que sai dos mercados de risco.
No Brasil, o mercado seguiu de olho no andamento de pautas políticas no Congresso, com destaque para o Orçamento de 2024, que foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) na véspera.
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