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Investimento será por meio do Tesouro Direto. Objetivo é incentivar famílias a formarem poupança e a investir no ensino dos filhos para custear faculdades ou intercâmbios. O Tesouro Nacional lançou nesta quinta-feira (19) uma nova modalidade que permite que familiares e amigos invistam coletivamente na educação de crianças e adolescentes.
O investimento será por meio do Tesouro Direto, programa do Tesouro Nacional de venda de títulos públicos federais para pessoas físicas.
Em coletiva, secretário do Tesouro Nacional Rogério Ceron anunciou nova modalidade.
Reprodução
Incentivo à poupança
O objetivo é ajudar as famílias na formação de poupança para o custeio da educação de menores de 18 anos. O retorno do investimento poderá ser usado, por exemplo, para pagar a mensalidade de uma faculdade particular, um intercâmbio ou para custear outros gastos, como materiais e moradia durante o ensino superior.
Como vai funcionar o financiamento coletivo?
Os pais ou responsáveis precisam acessar o portal do investidor no site do Tesouro Direto com CPF e senha ou através do login gov.br;
Em seguida, criar uma campanha colaborativa para a criança ou adolescente, com nome e descrição, que ficarão visíveis para os apoiadores;
Ao criar a campanha, o pai ou responsável precisa escolher um dos títulos do Tesouro Educa+ – os títulos variam conforme o prazo de investimento (entenda mais abaixo);
Após a criação da campanha, será gerado um link que pode ser compartilhado pelo pai ou responsável com familiares e amigos.
O apoiador então precisa se identificar no site do Tesouro Direto (através de nome, CPF e email) e selecionar o valor no qual deseja investir para o menor. O pagamento será via Pix.
O investimento mínimo no Tesouro Direto é de R$ 30.
Tesouro Educa+
O Tesouro Educa+ foi lançado pelo Tesouro Nacional em agosto. A duração do investimento varia entre 3 e 18 anos. A pessoa que for investir deve escolher um ano para começar a receber a renda mensal, durante 5 anos.
No caso dos pais que querem poupar para a faculdade dos filhos, por exemplo, o responsável poderá escolher uma data para que o filho comece a receber a renda mensal, considerando o ano pretendido para o filho iniciar o curso superior.
Se o filho estiver iniciando o Ensino Médio, por exemplo, e a família deseja poupar para a faculdade, poderia investir em um título que vence em 3 anos — que é a duração do Ensino Médio.
Assim, ao término da escola, o jovem já começaria a receber uma renda mensal para auxiliar no pagamento da mensalidade da faculdade, compra de livros ou outras despesas relacionadas ao período.
Para ajudar, estará disponível um simulador no site do Tesouro Direto.
Nele, a pessoa pode preencher algumas informações, como a idade atual do filho, idade em que o filho pretende começar a universidade, e o investimento inicial disponível. A partir daí, o simulador vai indicar o valor que deverá ser aportado mensalmente para chegar à renda mensal pretendida.
A renda recebida por 5 anos é mensalmente corrigida pela inflação.
Títulos como garantia
O Tesouro Nacional estuda lançar ainda outras funcionalidades para o Tesouro Direto, como a possibilidade de usar títulos como garantia em empréstimos ou como caução em contratos de aluguel.
“Dá pra trabalhar essas questões e reduzir custo financeiro do acesso ao crédito, na questão de aluguéis, pode ajudar a baratear custo de caução, trazer segurança financeira pra esse sistema, está no radar, deve ser anunciado logo em breve”, afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
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